Governo do Estado aprova modelagem de concessão da Ferrovia Vitória-Rio
O Governo do Estado aprovou, na última semana, a modelagem de concessão da EF-118, a ferrovia Vitória-Rio, que formará o Anel Ferroviário do Sudeste. A proposta foi discutida, junto à Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) e entidades empresariais fluminenses. A licitação do primeiro trecho da ferrovia, entre São João da Barra (RJ) e Anchieta (ES), deverá ser realizada no final de 2025, segundo previsão do Ministério dos Transportes.
A EF-118 terá, ao todo, 495 km e conectará a Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), no Espírito Santo, à malha ferroviária da MRS, no Rio de Janeiro. Terá um papel de integração entre as capitais, polos industriais e portos da Região Sudeste. Vai expandir a capacidade portuária, aliviando gargalos, especialmente para o agronegócio e a mineração, facilitando o fluxo de matérias-primas e produtos entre indústrias do Sudeste. Criará um importante corredor logístico para o mercado interno e comércio exterior e será alternativa o escoamento de cargas, acompanhando o crescimento da demanda.
A ferrovia trará impacto direto no desenvolvimento de 24 municípios, sendo que 13 já serão beneficiados na fase inicial da implantação. O Anel Ferroviário do Nordeste contribuirá para o fortalecimento das exportações brasileiras. Além disso, representa investimento em atividade que contribui para a redução das emissões de CO2.
A reunião realizada na sede do governo estadual faz parte da série de encontros que o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estão realizando para apresentar o projeto e ouvir sugestões. Também na última semana foi realizada audiência pública na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
“A EF-118 é uma infraestrutura essencial para fortalecer a logística e a competitividade do Brasil, especialmente no Sudeste, impactando portos, indústrias e cidades, além de gerar empregos e incentivar a economia regional. Por isso defendemos a retomada deste projeto”, explica o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione.
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