• Gleisi afirma que ‘ainda é crítica à política monetária apertada’ e ‘errada’ conduzida pelo BC

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  • 21/mar 13:37
    Por Geovani Bucci e Sofia Aguiar / Estadão

    A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira, 21, que “ainda é crítica à política monetária apertada” e “errada” conduzida pelo Banco Central (BC) e reiterou haver uma distância entre a posição do governo federal e o que foi decido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do órgão, que nesta semana elevou a taxa básica de juros em 1 ponto porcentual para 14,25%. Em entrevista à TV Fórum, Gleisi ponderou, no entanto que “esse aumento da taxa de juros estava precificado na ata de dezembro”.

    “Já se previam dois aumentos”, lembrou Gleisi. “Espero que a partir de agora o BC possa efetivar política monetária de acordo com realidade da economia. A política monetária do BC deve visar a controlar inflação, mas também tem que levar consideração realidade do Brasil”, continuou a ministra. “Há conjunto de indicadores que dá condições à autoridade monetária de rever política contracionista A inflação está razoavelmente controlada, não está disparada, e há contas públicas em ordem”, argumentou.

    Com o início da presidência de Gabriel Galípolo, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e próximo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, há a expectativa de que a política monetária do Banco Central, antes conduzida por Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seja direcionada para a redução da taxa Selic.

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