• Giro da Tribuna pelo Esporte: Um ano de pandemia em Petrópolis? Qual o impacto no esporte local?

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  • 29/03/2021 09:14
    Por Roberto Márcio – especial para Tribuna de Petrópolis

    Março completa um ano do início do lockdown em Petrópolis. Durante esse período, muitos procuraram dimensionar o tamanho do impacto causado em vários setores da sociedade, mas aqui vou me ater ao esporte. Confesso que, conversando com um e outro, chegou a triste conclusão que o resultado é muito ruim para clubes e atletas.

    Embora vários clubes procuraram melhorar a sua estrutura durante meses sem atividades, a corda foi esticada ao máximo. Ou seja, gastaram dinheiro em reformas, mas devido a essa onda que vítima, em média, 10 petropolitanos por dia, o impacto psicológico também se reflete no distanciamento das pessoas de competições e até treinos comuns.

    O prejuízo financeiro, de preparação, de organização e avanço nas políticas para o setor… Diria que a estagnação é uma realidade. Todavia, há quem drible, com responsabilidade, os problemas causados pela pandemia através da manutenção mais que necessária dos exercícios físicos. Para quem é atleta de alto nível, por outro lado, o jeito é se cuidar e treinar com muita responsabilidade.

    Há também, infelizmente, pessoas que ignoram recomendações sanitárias, talvez por ignorância, ideologia política ou até mesmo com o argumento de que precisa sobreviver. Claro que todos precisam estar vivos para trabalhar, ninguém questiona isso. Só que expor ao risco de contaminação a título de “liberdade” é um exagero que beira à irr5esponsabilidade. Os hospitais estão cheios, os profissionais da saúde estão sobrecarregados e um pouco de consciência nessa hora faz bem.

    Não está sendo fácil para ninguém. E o esporte sabe muito bem disso, pois professores, atletas, dirigentes de clubes, organizadores de eventos, donos de comércio e tudo mais sentem na pele o que é isso. Só que, para quem pode, evitar aglomerações é mais do que necessário, além do uso de máscara e álcool gel. Até os números de hospitalizados e mortos diminuírem a níveis próximos a zero, o jeito será tomar essas medidas.

    A necessidade de se reinventar serve para os atletas nesse período

    O sentimento nesta pandemia, para os atletas, é bastante desafiador. Afinal, a falta de competições impacta diretamente no treinamento, seja para amadores ou profissionais. Embora em situações diferentes, enquanto o amador necessita de estímulos para não desacelerarem, os profissionais sofrem com a cobrança de patrocinadores e o medo de perder o apoio gera ansiedade.

    Brasileiro de Hóquei confirmado para junho, em São Paulo

    O Campeonato Brasileiro Feminino de Hóquei (tradicional) manteve o calendário para junho, no Clube Internacional, em Santos (SP). Apesar de São Paulo estar vivendo um período de muitas restrições, a Confederação Brasileira da modalidade confirmou a competição. A Casa de Portugal de Petrópolis, que poderá ser a única do estado a disputar o título, vai estar na disputa.

    LPD vai anunciar mudança no escudo em assembleia geral dos clubes

    A Liga Petropolitana de Desportos define nesta segunda-feira o arbitral da Assembleia Geral dos clubes. A entidade vai apresentar o calendário de competições para este ano, sendo que para maio ou junho quer começar o Campeonato Municipal de futebol super master, uma novidade que deve abrir a programação de eventos. Além disso, a troca de escudo da entidade também vai ser debatida com os dirigentes. Esse encontro, vale destacar, será no cenário virtual.

    Parceria bem vinda ajudará atletas de rugby

    A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) ganha a partir deste mês de março dois reforços que vão ajudá-la a trabalhar ainda com mais segurança e resistência ao longo da jornada para desenvolver o rugby nacional e promover o jogo. Uma healthtech brasileira que opera desde o ano 2000 e conecta serviços laboratoriais em modelos acessíveis de coleta como saliva, swab ou sangue em microtubo ou papel-filtro, ajudará a entidade.

    Parceria bem vinda ajudará atletas de rugby 2

    Na parceria com a CBRu, os atletas de alto rendimento, sobretudo as Seleções Masculina (Tupis) e Feminina (Yaras) e outra franquia, são submetidos a uma rotina de testes de Covid antes das viagens e dos jogos e sempre que há suspeitas de contaminação. O trabalho é coordenado pelos especialistas da testfy, do Departamento Médico da Confederação e das comissões organizadoras das competições.

    E-Sports segue em franco crescimento no Brasil

    No Brasil, o país do futebol, a torcida abriu espaço também para os jogos eletrônicos. Atualmente é o país que possui a maior premiação de esportes eletrônicos da América Latina, o Prêmio eSports Brasil, que contempla atletas em 20 categorias diferentes e ocupa o terceiro lugar na lista das maiores torcidas do mundo, atrás apenas de China e EUA. São, ao todo, 21,2 milhões de espectadores brasileiros, entre fãs regulares e casuais.

    Curtas

    E-Sports não é só uma brincadeira – De acordo com uma pesquisa da Game Brasil em 2020, 73,40% dos brasileiros jogam algum tipo de jogo eletrônico, um crescimento de 7,1% em relação a 2019. Não é por menos que as marcas começam a enxergar o potencial do eSports, para estar em contato com o seu consumidor mais jovem e adulto.

    Time reforçado – A Quiksilver anuncia uma boa nova para os fãs de surfe. Pedro Scooby, Mateus Herdy, Renan Pulga, Gabriel Klaussner, Yuri Barros e Matheus Jhones agora fazem parte do time brasileiro de surfe da marca, representando-a dentro e fora da água.

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