• Giro da Tribuna pelo Esporte: A São Silvestre que os petropolitanos não esquecem

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  • 30/12/2021 16:14
    Por Roberto Márcio, especial para a Tribuna

    Nesta sexta-feira, milhares de atletas que vão disputar a Corrida Internacional de São Silvestre 2021 vão se dirigir logo cedo ao ponto de largada, que estará posicionado na Avenida Paulista, altura do número 2000, com chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, no número 900. A largada será às 8h05 e a prova traz boas lembranças para os petropolitanos.

    Considerada uma das provas mais tradicionais da corrida de rua na América latina, a São Silvestre ajudou a projetar o atletismo petropolitano a nível nacional. Tudo começou com Armando Caldeira, quando na década de 60 foi um dos destaques do interior do Rio na corrida. Mas foi em 1988 que um certo “Pé de Vento” jogou os holofotes no município: Arthur de Freitas Castro foi o quarto colocado e segundo melhor brasileiro na prova. Arthur, o petropolitano que fez sucesso internacional na década de 90, colocou a Pé de Vento no cenário brasileiro. 

    O treinador Henrique Viana, criador da famosa equipe, viu a glória seis anos depois, quando treinou Ronaldo da Costa, o mineiro que ganhou a São Silvestre. Viana ainda comemorou mais um título de um pupilo em 2006, quando Franck Caldeira de Almeida, outro atleta de Minas, garantiu o lugar mais alto do pódio.

    Caldeira correu pelo “novo” clube de futebol profissional

    O Vera Cruz vai estrear em uma competição de futebol profissional em 2022. O clube do Moinho Preto vai disputar o Campeonato Estadual da Série C. Todavia, ele é um pioneiro do que fala sobre apoiar o atletismo: Armando Caldeira disputou a Corrida Internacional de São Silvestre com o nome do azul e branco moselense. Há várias homenagens recebidas pelo atleta e reportagens no seu arquivo.

    Jozi Barbosa não estava em condições de disputar a SS, diz treinador

    O ano de 2021 não foi nada bom para a paranaense Joziane Barbosa, da Pé de Vento. Devido as condições não favoráveis para seguir um plano de treino para a São Silvestre, Jozi ficará de fora da edição deste ano. Henrique Viana lamentou não poder contar com a corredora e sua aposta será jogada em Silvano Lima, que cá entre nós não configura entre os brasileiros que podem surpreender nesta sexta-feira na prova de São Paulo.

    Jozi Barbosa não estava em condições de disputar a SS, diz treinador 2

    Na Corrida Internacional de São Silvestre, para o Brasil, as maiores chances ficam com as mulheres. Sem Jozi Barbosa, três nomes são as esperanças de vitória nacional no dia 31 de dezembro, em São Paulo: Grazieli Zarry, melhor atleta brasileira (11ª) da última São Silvestre (2019) , Andreia Hessel, campeã da Maratona Internacional de São Paulo (2018) e Tatiele de Carvalho, quinta colocada na Maratona de Buenos Aires (2019) e cinco vezes campeã dos 10 mil metros no Troféu Brasil de Atletismo.

    Franck Caldeira desenvolve projetos esportivos em Sete Lagoas

    Franck Caldeira de Almeida voltou para a sua cidade natal, Sete Lagoas, em Minas Gerais, para desenvolver projetos de descoberta de novos talentos para a corrida de rua no município. Vale lembrar que ele chegou em Petrópolis aos 15 anos, iniciando logo no time juvenil da Pé de Vento e só deixou a Cidade Imperial aos 26 anos, após a conquista da medalha de ouro na maratona dos Jogos Pan-americanos do Rio em 2007.

    E Ronaldo da Costa segue em Descoberto, fala de carreira e treina jovens

    Já o ex-Pé de Vento Ronaldo da Costa, que além de ter vencido a São Silvestre em 1994 bateu recorde mundial de maratona em 1995, segue na cidade de Descoberto, Minas Gerais. Ele é padrinho de projetos sociais em Brasília e costuma rodar o Brasil contando a sua saga no atletismo brasileiro e internacional. Ele foi, sem dúvida, um dos maiores nomes da equipe petropolitana desde a sua fundação, em 1983.  

    Vera Cruz começa a avaliar jogadores para Série C em janeiro

    O Campeonato Estadual da Série C começará somente em maio, mas o Vera Cruz começará a pensar no time no primeiro mês do ano. Na segunda quinzena de janeiro, o clube abrirá as portas do estádio 7 de Setembro, no Moinho Preto, para avaliar jogadores que poderão vestir a camisa do clube na competição. O técnico Alex Arruda espera dezenas de jogadores para o teste.

    Esgrima teve um ano positivo. E Petrópolis têm a comemorar

    O ano termina com saldo extremamente positivo. É o que o presidente da Confederação Brasileira de Esgrima, Ricardo Machado, avalia sobre a temporada 2021. Um ano onde o Brasil comemorou a segunda medalha paralímpica de Jovane Guissone, onde a CBE evoluiu no ranking de prestação de contas e conseguiu realizar as competições nacionais com amplo sucesso. E Petrópolis têm muito a comemorar no esporte.

    Esgrima teve um ano positivo. E Petrópolis têm a comemorar 2

    Para Petrópolis, a esgrima local conseguiu bons resultados. O Magnólia, através de seus atletas, disputaram competições no país e no exterior, sendo que o destaque ficou com conta de Fabiana Soares, a petropolitana que esteve próximo das Paralimpíadas e hoje é uma das primeiras colocadas no ranking brasileiro. A paratleta é treinada por Guilherme Giffoni.

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