• Giovani Garcia, fotógrafo petropolitano, completa 20 anos capturando momentos únicos e celebrando o amor através das lentes

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  • São mais de 30 premiações nacionais e internacionais e viagens para 17 países para registros de noivos 

    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    Quando a paixão pela fotografia encontra a dedicação incansável, o resultado é uma trajetória de sucesso que transcende as imagens e toca corações. Giovani Garcia, um mestre das lentes, celebra um marco notável este ano: 20 anos de uma carreira que o levou dos laboratórios fotográficos ao reconhecimento internacional, e cujas narrativas visuais marcaram momentos preciosos nas vidas de inúmeros casais.

    Sua relação com a imagem começou em Petrópolis, cidade onde nasceu há 42 anos.  Antes de se entregar de corpo e alma à fotografia, ele trabalhou em um laboratório, revelando as memórias de diversas pessoas. Foi ali que a centelha criativa se acendeu, despertando nele a curiosidade de criar suas próprias histórias. E foi  assim que ele trocou a bandeja de químicos pela câmera, marcando o início de uma carreira que em breve se tornaria uma referência no mundo dos casamentos.

    “Quando dei os primeiros passos na fotografia, nunca poderia imaginar que a profissão me levaria aos quatro cantos do mundo. Tive uma infância humilde em um bairro simples, que não deixava espaço para sonhos grandiosos, mas a fotografia abriu portas para estudos e lugares incríveis.”, conta Giovani, prestes a embarcar para mais uma aventura fotográfica, desta vez na Alemanha. 

    Foto: Divulgação

    A carreira do fotógrafo não se limita a fronteiras. Seus trabalhos o levaram a explorar outros 16 países, desde as terras tropicais do Havaí, um dos seus destinos favoritos, até as paisagens românticas da França, Espanha e Noruega, por exemplo. E essas viagens também o levaram a perrengues inesperados, como a vez em que perdeu um voo em Roma, foi interrogado pela Polícia Federal e a mala do vestido da noiva, que estava com ele, foi parar em Portugal. A boa notícia é que tudo foi recuperado. 

    Mas, apesar de fotografar pelo mundo, o Brasil continua sendo a menina dos olhos de Giovani. Por aqui, já registrou eventos em 13 estados e, embora more em Petrópolis, ele ressalta: “Atualmente, 80% dos casamentos que fotografo são fora da cidade, mas não abro mão de continuar aqui. A cidade é uma referência nacional e possui todos os atributos para continuar crescendo como protagonista de casamentos. Temos uma hotelaria incrível e belezas naturais como poucos. De todos os lugares que já visitei, considero a cidade uma das mais bonitas.”, revela Giovani. 

    Não por acaso, foi em Petrópolis que a sua habilidade em capturar momentos espontâneos e autênticos, mesmo sob as circunstâncias mais desafiadoras, trouxe o reconhecimento mundial. Ele se tornou o único brasileiro a ser convidado para o “Best of Wedding Photograph”, em 2015, um testemunho da excelência que alcançou. O prêmio, se une a mais de 30 títulos conquistados, gabaritando ainda mais a arte em fotografia de Giovani.

    Para ele, a fotografia vai além das imagens estáticas. “É um meio de contar histórias, de transmitir emoções e de congelar momentos fugazes no tempo. Meu trabalho não é apenas técnico, é um testemunho da profundidade humana e do amor que tenho a honra de presenciar e capturar. Apesar de ter nos casamentos meu principal produto de trabalho, também gosto de registrar festas em geral, moda e publicidade. A captura do momento vai ser sempre a minha maior alegria.”, revela.

    Questionado sobre o momento mais marcante de sua trajetória, o fotógrafo relembra a primeira vez que viajou a trabalho. “Foi para Paris. Faz muito tempo e, até aquele momento, nunca havia viajado de avião. Quando cheguei em frente a Torre Eiffel sozinho, enxerguei a dimensão de onde eu fui parar. Emocionei-me, passou um filme na cabeça e, naquele momento, eu percebi que poderia ir para qualquer lugar.”

    Enquanto celebra 20 anos de carreira, Giovani Garcia continua mirando o horizonte. Com olhos curiosos e mãos firmes, ele espera não apenas contar histórias, mas também inspirar a próxima geração de fotógrafos a explorar o mundo através das lentes, revelando a beleza em cada momento efêmero.

    “Eu quero me manter em alto rendimento por muito tempo. É esse o meu grande desafio. Mas também pretendo ensinar no mesmo nível. Eu sou apaixonado pela fotografia, vai muito além da minha profissão, faz parte de quem eu sou. Acredito que é na eternização de momentos que a fotografia se justifica. Quanto mais a gente puder eternizar isso, maior a possibilidade de nos tornarmos, também, escritores da história do nosso tempo.”, conclui o fotógrafo. 

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