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  • 31/jul 04:34
    Por Les Partisans

    Maior empresa de Petrópolis, a GE Celma acabou escapando do tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ao Brasil. Havia um grande temor com a possibilidade do setor de aviação ser incluído no rol de atividades nacionais taxadas em 50%. No entanto, o segmento foi um dos excluídos desta lista. O “alívio” para a Celma é imediato, já que, além das aeronaves, seriam taxados e acabariam ficando de fora motores, peças e subconjuntos, itens trabalhados diretamente pela subsidiária da GE para a retífica dos motores. Além disso, a aviação ser “blindada” do pacote também é bom para garantir uma estabilidade econômica para o setor. Na balança das atividades da Celma, o desempenho de mercado do setor de aviação sempre é levado em conta e o “tarifaço” poderia gerar um impacto perverso para o setor. Basta lembrar, por exemplo, que a multinacional de origem petropolitana sofreu muito após o ataque terrorista às Torres Gêmeas, em 2001. E, logicamente, não é só a GE que respira aliviada: os mais de 2 mil trabalhadores petropolitanos da empresa também.

    Reflexo do abandono

    As demolições de puxadinhos das casinhas da Rua Ceará, no Quitandinha, são o melhor exemplo de como as comunidades são, há décadas, largadas à própria sorte. Como você leu nas páginas da Tribuna, o problema se arrasta há mais de 20 anos. Sem orientação, os moradores foram fazendo as construções. O caso acabou sendo judicializado até resultar na ordem de despejo. Talvez, se houvesse maior diálogo entre as partes envolvidas e uma atenção real, e não só demagógica, ao caso, não precisava ter chegado a esse ponto.

    Ainda sobre a captação

    Ontem nós falamos aqui sobre os investimentos de até R$ 12 milhões que foram liberados pelo Governo do Estado nos grandes eventos. Vale frisar que, apesar deste valor ter sido mesmo autorizado para captação de patrocínio, nem todo esse valor já foi alcançado. As empresas estão autorizadas a captar o valor, mas precisam negociar junto ao mercado. E, neste processo, alguns eventos estão, digamos, mais “avançados” do que outros.

    Bauernfest sem custo para os cofres públicos

    Aliás, olha só como sai mais barato fazer tudo direitinho, no prazo, sem atropelo. Dados que ainda estão sendo finalizados pela Prefeitura mostram que, após o custo da Bauernfest no ano passado ter ficado em R$ 2 milhões para o governo municipal, neste ano a festa “se pagou”. O que o município gastou ficou no “zero a zero” em relação ao que foi arrecadado junto ao setor privado. Ou seja: não houve gasto a mais para o governo e a cidade como um todo foi beneficiada, com a vinda de mais de 500 mil turistas e movimentação econômica que superou a casa dos R$ 55 milhões. 

    Parabéns pros papais

    É muito teste de DNA pra pouco Programa do Ratinho. Agora – que vai ficar pronta, depois de seis anos – todo mundo tenta tirar uma casquinha da nova UBS do Bingen, que está para ser inaugurada após seis anos de uma novela que parecia sem fim. A promessa de construção foi feita por Bernardo Rossi e a obra se arrastou pelo seu governo, pela gestão interina, por Bomtempo até Hingo voltar para retomar a obra e descerrar a placa.

    Open bar de fake news

    E mais uma notícia falsa se espalhou nas redes sociais – desta vez, dando conta de que um veículo da Assistência Social estaria circulando em São Lourenço. A notícia circulou no início da semana e só ontem, de forma tímida e discreta, pelos stories, a Prefeitura desmentiu: o veículo foi adquirido por meio de emendas parlamentares e destinado à Associação Espaço Educativo São Charbel, que é responsável pelo uso do carro, com termo de cessão e tudo.

    A propósito

    O tom de cobrança sobre o caso, com vídeo e tudo do vereador Léo França cobrando explicações vai continuar com aquela essa firmeza toda agora que se descobriu que o carro está na verdade a serviço de uma instituição filantrópica, ele vai “mudar de ideia” e achar que o caso não é lá tão grave assim ou vai deixar quieto, já que não tem nada a ver com o governo?

    O Festival do Chocolate também vai ter uma ação que promove a inclusão e a acessibilidade. A cada 15 minutos antes das sessões do espetáculo “Mundo do Chocolate: Dom Cacau ao encontro da Magia”, é realizada uma oficina sensorial. A proposta é de que o público, especialmente pessoas com deficiência visual, possa interagir com os figurinos, conhecer os personagens e tocar os elementos cênicos do espetáculo, estabelecendo uma conexão direta com a experiência artística. O espetáculo também conta com intérprete em Libras

    Contagem

    Estamos há 2 anos, 2 meses e 25 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br.

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