• Gasolina sofre alta pela quarta semana consecutiva; petropolitanos sentem no bolso a diferença

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  • 10/11/2022 15:15
    Por Helen Salgado

    Os petropolitanos sentiram no bolso o aumento no preço da gasolina nesta semana. O combustível sofreu aumento pela quarta semana seguida, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

    Na semana do dia 30 de outubro a 5 de novembro, o preço médio do litro da gasolina subiu de R$ 4,91 para R$ 4,98 – uma alta de 1,42%. Em Itaipava, na quarta-feira (9), a gasolina comum foi encontrada por R$ 5,74 a R$ 5,84. Em Corrêas, o mesmo combustível estava por R$ 5,79.

    Já o litro do etanol também sofreu aumento passando de R$ 3,63 para R$ 3,70 – um aumento de 1,92% na semana. Em Itaipava, o combustível foi encontrado por R$ 4,89 e R$ 4,99. Já em Corrêas, o valor era de R$ 4,94.  

    Após uma pequena queda, o diesel voltou a subir. O preço médio do litro estava R$ 6,56 e foi para R$ 6,58 – uma alta de 0,3. Em Petrópolis, o preço varia de R$ 6,54 até R$ 6,99.

    Valores dos combustíveis nos postos de Itaipava, à esquerda, e de Corrêas, à direita – Foto: Helen Salgado

    Vale lembrar que os valores nos postos sofreram aumento, mas o preço do combustível está congelado há 69 dias na Petrobrás.

    O economista, Gastão Reis, explica que a manutenção dos preços da gasolina estáveis durante um bom tempo no Brasil refletiu o fato de que havia uma estabilidade do preço internacional em dólar e até uma queda. “Antes, quando o preço internacional subia, a Petrobrás subia imediatamente. Quando se ouvia falar em queda de preço internacional, nem sempre ela diminuía. O que aconteceu nesses últimos dias, é que houve, de fato, uma alta no barril: de 6,65% bateu em $ 105 dólares.”, afirma.

    Para o economista, o aumento no preço do combustível não tem relação com as manifestações dos caminhoneiros. “Basicamente, o que está acontecendo é um reajuste de preço em função do mercado internacional e não há como negar que a inflação está ainda elevada, de dois dígitos, e que não deve mudar muito. Vale lembrar que ela está abaixo de inflação na Europa e em outros países. Realmente, acaba tendo algum impacto interno a compensar, do ponto de vista da própria Eletrobrás.”, conclui Gastão.

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