• Gargalos no trânsito, a volta às aulas e a falta de projetos

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  • 06/02/2023 03:06

    Uma das piores situações, sem dúvida, é de quem mora nos distritos. E que promete ser agravada hoje com a volta às aulas com mais gente e veículos (190 mil, de acordo com o Detran-RJ) nas ruas. De carro hoje não se leva menos de uma hora e 15 minutos para o trajeto Itaipava-Centro nos momentos de pico pela União e Industria. De ônibus, com sorte, dá duas horas.  Entra ano e sai ano e não há uma solução à vista para os gargalos da região, sobretudo o Trevo de Bonsucesso, o principal vilão.

    Ponte de Corrêas e rotatória do Carangola

    Outro dos gargalos do trânsito na União e Indústria é a Ponte de Corrêas. O acesso ao bairro feito por esse único recurso (tirando quem já vem pela Estrada Mineira) faz com que seja crônica a retenção no local. Chegou a se falar em emenda parlamentar para uma segunda ponte, mas foi em 2011. Doze anos depois e nada. Já a rotatória do Carangola foi para inglês ver. Do jeito que foi feita não resolveu em nada.

    Convênio com a Coppe/UFRJ

    E claro, tem muitos e muitos gargalos e engarrafamentos pelos bairros e Centro. E a gente lembra que em novembro, a prefeitura anunciou (mais um) convênio com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). A gente já perdeu a conta de quantos convênios já foram feitos nas gestões dos últimos 25 anos. Neste mais novo a proposta é a mesma: estudar os pontos de maior retenção e, principalmente, o que deve ser feito para resolver.

    Petrópolis não regulamentou o serviço de mototáxi – que emperrou na Câmara de Vereadores. Mas, informalmente, ele ocorre há tempos e, agora, cada vez mais organizado. Os mototaxistas circulam uniformizados até.  

    Ah, os coletes

    Alguns vereadores começaram a usar coletes sobre as camisas para dar aquele ar de ‘tô trabalhando a rodo’ nas comunidades. Aí, os demais imitaram. E a Câmara acabou mandando fazer coletes para todos os 15, oficializando o uniforme fashion. Custo de R$ 6 mil se não nos falha a memória. E ficou todo mundo igual, evidentemente. E agora eles começam a parar de usar para se diferenciar dos demais. E nosso dinheiro foi usado à toa?

    Ops, esqueci!

    Longe de a gente defender Bernardo Rossi, mas a prefeitura ao anunciar que quitou uma dívida de R$ 545 mil com a Universidade Católica de Petrópolis para bolsas a estudantes da rede pública esqueceu de acrescentar que em 2017 Rossi também fez parcelamento de R$ 3 milhões deixados pela última gestão de Bomtempo com a universidade quando havia 450 alunos dependentes das bolsas.

    Abre o olho, Bê!

    Falando nisso, se Rossi e os seus ainda não reagirem, seus ‘feitos’ serão apagados paulatinamente com ações como essa.

    De novo?

    Tem gente que ainda não recebeu pelos serviços prestados nas festas oficiais da prefeitura? Recebemos aqui a queixa de fornecedores de banheiros químicos, montagem de palco, etc, que estariam aguardando desde a Bauernfest.

    Explicação

    A Concer deve ter convênio com a Polícia Rodoviária Federal. Só isso explica o estado do piso entre o pórtico do Quitandinha e o posto da PRF. É tão coalhado de defeitos que o motorista nem precisa respeitar os 50km/h exigidos para que a PRF fiscalize os motoristas. Se andar a 20 km/h já acaba com o veículo.

    Já começou

    E a campanha 2024 para prefeito já começou. Além das articulações de bastidores, Hingo Hammes tá fiscalizando todo dia algum serviço público municipal. Com críticas e cobrando providências. Agora virou oposição de verdade.  Em contrapartida toma umas alfinetadas do governo… É o preço.

    E o Mirante do Cristo, na subida da Serra, com uma das vistas mais lindas que a altitude das montanhas nos proporciona, está sendo redescoberto por petropolitanos, turistas e influencers. Esta foto é da Ana Paula Silva Anjos.

    Hotelaria-escola

    O projeto remonta ao ano 2000, gestão Leandro Sampaio. Petrópolis volta a falar em conquistar uma hotelaria-escola para treinar mão de obra para o turismo. Na época de Leandro a ideia era construir um prédio onde é hoje a Praça 14 Bis. Talvez a gente já tendo o Senac, coisa que não havia na época, rolava de fazer sem precisar construir um prédio.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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