Garcia diz que escolha de vice sai até dia 5 de agosto: ‘Não haverá briga”
Pré-candidato à reeleição, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) afirmou nesta quarta-feira, 13, que “não haverá briga” entre os partidos aliados na escolha de seu vice e que espera ter uma definição até 5 de agosto, último dia de prazo para o registro das chapas.
Como mostrou o Estadão, o União Brasil decidiu reivindicar a prerrogativa de indicar o candidato a vice apresentou o nome do ex-ministro Henrique Meirelles como “um grande quadro e opção” do partido. Porém, o MDB também pleiteia a vaga, fala em tratativa prévia e sugere o nome do ex-secretário municipal de Saúde Edson Aparecido.
“Tenho convicção que não haverá briga. Existem hoje divergências, aspirações normais do processo político, e nós vamos chegar a bom termo até o dia 5 de agosto”, disse Rodrigo Garcia durante lançamento das principais bases das diretrizes do programa de governo. “Eu tenho dialogado com os partidos da coligação e tenho convicção que nós vamos chegar num entendimento.”
Durante o lançamento da diretrizes de plano de governo, Garcia lançou uma plataforma online colaborativa para receber sugestões. O principal foco será geração de emprego e investimento em educação.
Inspirada no modelo usado durante a campanha presidencial de Emmanuel Macron, na França, a plataforma online para o plano de governo abre espaço para a população sugerir propostas nas áreas de educação, empreendedorismo, gestão, habitação, meio ambiente, saúde, segurança, entre outras.
“A plataforma está aí para que a sociedade contribua, colabore e sugira para que a gente consiga ter um programa detalhado do que a gente quer para o futuro de São Paulo”, disse Garcia.
As metas do programa de governo serão definidas pela atual secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, a economista Zeina Latif, e o diretor-executivo da Fundação Seade, Bruno Caetano.
“Quando a gente fala em educação e emprego, no fundo a gente está falando de uma equação bastante complexa, que a gente está falando de crescimento econômico inclusivo e sustentável”, disse Zeina. Ela argumenta que é necessário inserir o setor produtivo e a sociedade na “trilha” da tecnologia. Segundo Zeina, a pandemia expulsou muitos trabalhadores do mercado de trabalho por causa da aceleração do uso de tecnologias, o que impõe a necessidade de preparo e requalificação de mão de obra.