• Galípolo: câmbio flutuante é importante para absorver choques

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  • 29/nov 15:51
    Por Eduardo Laguna, Francisco Carlos de Assis e Gabriela Jucá / Estadão

    O diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse que o câmbio flutuante é uma ferramenta “muito importante” da política econômica, reiterando a posição da autarquia de atuar no câmbio quando há disfuncionalidade no mercado.

    Em almoço com banqueiros oferecido pela Febraban nesta sexta-feira, 29, Galípolo ressaltou a grande importância do câmbio flutuante para absorver choques e flutuações como a observada atualmente.

    “O Banco Central não mira qualquer tipo de nível de câmbio, não visa defender qualquer tipo de nível de câmbio”, disse o futuro presidente do BC

    Após manifestar a preocupação com as expectativas descoladas da meta e com o comportamento da inflação corrente, Galípolo pontuou que o início de um ciclo de elevação dos juros foi uma resposta na tentativa de ancorar as expectativas e perseguir o objetivo de levar a inflação ao objetivo perseguido pela autoridade monetária: 3%.

    Autonomia do BC

    O diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central no ano que vem, voltou a reafirmar o compromisso da autarquia com a institucionalidade e autonomia, em almoço anual dos dirigentes de bancos organizado pela Febraban.

    “Autonomia indica que não existe um BC de partido algum”, reiterou Galípolo. “Hoje, o BC tem quatro indicados por Lula e outros pelo governo anterior. Trabalhamos em harmonia pessoal e profissional”, enfatizou.

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