• Furacão Beryl deixa centenas de milhares de casas sem luz na Jamaica

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  • 04/jul 11:17
    Por Marcos Furtado / Estadão

    Centenas de milhares de residências na Jamaica estão sem energia elétrica, depois que o furacão Beryl passou pela costa sul da ilha na noite de quarta-feira. A tempestade de categoria quatro – uma das mais poderosas que já atingiu o país – trouxe mais de 12 horas de chuva forte, causando preocupações com inundações repentinas, segundo informações da BBC.A costa sul da Jamaica, na tarde de quarta-feira, derrubou a energia elétrica e arrancou telhados de casas.

    O primeiro-ministro Andrew Holness disse que a Jamaica não tinha visto o “pior do que poderia acontecer”. “Podemos fazer o máximo que pudermos, o que for humanamente possível, e deixamos o resto nas mãos de Deus”, disse Holness.

    Várias estradas no interior da Jamaica foram afetados por árvores caídas e postes de serviços públicos, enquanto algumas comunidades na seção norte ficaram sem eletricidade, de acordo com o Serviço de Informações do governo.

    A JPS, provedor de energia na Jamaica, informou que 65% – ou cerca de 400.000 de seus clientes – estavam sem energia na manhã de quinta-feira, segundo a BBC.

    Venezuela, Caribe, México

    Classificado como um furacão de categoria 4, Beryl já causou pelo menos sete mortes e danos significativos no sudeste do Caribe e na Venezuela.

    Na última segunda-feira, 1º, ventos de 148 quilômetros por hora atingiram as ilhas Granadinas e Carriacou, em Granada. De acordo com o New York Times, cerca de 98% dos edifícios nas ilhas, onde vivem cerca de 6 mil pessoas, foram danificados ou destruídos, incluindo a principal unidade de saúde de Carriacou, o Hospital Princess Royal, bem como seu aeroporto e marinas. Houve devastação nas colheitas, queda de árvores e destruição de postes de energia. As ilhas ficaram sem luz até a noite da última terça-feira, 2.

    O Beryl deve atingir o México nesta quinta-feira, 4, após passar próximo ou sobre as Ilhas Cayman. Na Península de Iucatã, as autoridades fecharam escolas e prepararam centenas de abrigos. Soldados e técnicos foram mobilizados para garantir a segurança das linhas de energia./ Com informações de agências internacionais

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