• Fundo Amazônia recebe 20 milhões de euros da Alemanha, diz BNDES

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  • 19/10/2023 14:09
    Por Daniela Amorim / Estadão

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que a Alemanha efetivou uma doação de 20 milhões de euros para o Fundo Amazônia. Os recursos, que somam aproximadamente R$ 115 milhões, correspondem à primeira parcela de um total de 35 milhões de euros prometidos em janeiro deste ano pelo país europeu.

    De acordo com o BNDES, a verba, desembolsada através do banco de desenvolvimento alemão KfW, permitirá “avançar no combate ao desmatamento e no uso sustentável da Amazônia Legal”.

    A Alemanha completa assim sua terceira doação ao Fundo Amazônia, totalizando 90 milhões de euros já desembolsados, o equivalente a quase R$ 500 milhões, considerando o câmbio atual, calculou o BNDES.

    “Esses valores captados são destinados a projetos de prevenção, monitoramento e combate do desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável da floresta, segundo as diretrizes do Fundo Amazônia”, divulgou o banco de fomento brasileiro, em nota.

    No início deste mês, o BNDES informou ter aprovado o contrato de outras duas doações para o Fundo Amazônia, uma da Suíça e outra dos Estados Unidos, totalizando aproximadamente R$ 45 milhões. A contribuição realizada pela Suíça era de 5 milhões de francos suíços, cerca de R$ 30 milhões no câmbio da ocasião, enquanto a dos Estados Unidos ficou em US$ 3 milhões, aproximadamente R$ 15 milhões, o primeiro ingresso de recursos da doação de US$ 500 milhões, cerca de R$ 2,5 bilhões, anunciada em abril pelo presidente americano, Joe Biden.

    Criado em 2008, o Fundo Amazônia já tinha como doadores a Noruega e a Alemanha, além da empresa petroleira brasileira Petrobras. Os recursos foram usados até agora no apoio a 103 projetos, em um investimento total de R$ 1,75 bilhão.

    A Noruega é a maior doadora de recursos para o Fundo Amazônia, respondendo por 93,8% dos cerca de R$ 3,3 bilhões recebidos desde 2009. A Alemanha figura em segundo lugar, com 5,7% de participação, seguida pela Petrobras, com uma fatia de 0,5%.

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