• Funcionários do Posto de Vistoria do Detran entram em greve

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  • 09/02/2017 16:00

    Quem procurou o Posto de Vistoria do Detran, no Alto da Serra, na manhã de ontem (9) encontrou a unidade fechada. Os funcionários do posto decidiram durante assembleia realizada na quarta-feira (8) entrar em greve, por tempo indeterminado, até que o Governo do Estado faça o pagamento do 13º salário, do rendimento de janeiro e de benefícios como vales-transportes e de alimentação. 

    O posto funciona com 26 funcionários terceirizados. “A assembleia foi realizada no próprio local de trabalho e eles protocolaram a decisão da greve aqui no sindicato. Essa reivindicação deles é antiga, desde ao ano passado eles vem nessa luta, em todos os postos do Detran do Estado do Rio de Janeiro”, disse o presidente do Sidecond, José Oalas de Queiroz.

    O sindicalista informou que hoje (10) os funcionários do posto de habilitação, localizado no Centro (no terminal rodoviário) também entrarão em greve. “A assembleia deles já aconteceu e também decidiram pela paralisação. As reivindicações são as mesmas”, informou José Oalas. Cerca de 30 pessoas trabalham na unidade.

    No portão do posto, os funcionários colaram um cartaz informando sobre a greve. O professor Maurício Viana, de 50 anos, procurou o posto de vistoria na manhã de ontem e ficou surpreso com a paralisação. “Estou tentando agendar a vistoria há mais de 15 dias. Passei aqui para buscar informações. Não sabia que estavam em greve. Já paguei o IPVA da moto e não consigo fazer a vistoria. Se me pararem em uma blitz como faço?”, questionou.

    Esta é a segunda vez que os funcionários paralisam os serviços neste ano. A primeira foi em janeiro. “Ficamos parados dois dias no início do ano, mas retornamos ao trabalho quando o nosso salário de dezembro foi depositado. Só queremos o nosso salário em dia e o pagamento dos nossos benefícios”, disse uma funcionária. 

    O posto de vistoria atende entre 250 e 300 pessoas por dia. Em nota, o Detran informou que “está tentando equacionar o problema com a empresa terceirizada”.

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