• Funcionário “responsável”

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  • 20/06/2018 12:55

    O fato, por mais incrível que pareça, ocorreu numa entidade bancária situada em município do interior de São Paulo.

    Tudo, na realidade, foi objeto de descrição por parte de duas amigas irmãs, que nos visitaram, e que há muito não as encontrávamos. 

    Eu e minha esposa em conversa com as mesmas, descendentes de tradicional família carioca, com a plena convicção de que seriam incapazes de nos relatar quaisquer inverdades.

    Desta sorte, dentre os assuntos ventilados prevaleceram, num primeiro momento, os relacionados com a política em âmbito nacional, como também, o desemprego que assola o país.

    Buscamos, em seguida, conversações menos “pesadas” e desagradáveis, e as amigas então, nos narraram o seguinte episódio: “Acreditem o que nos aconteceu: há alguns meses, ao procurarmos o Banco do qual nosso tio, já falecido, mantinha conta corrente, buscamos comunicar o infausto acontecimento ao funcionário responsável pela referida conta, justamente com a finalidade de ser “encerrada”.

    E prosseguindo, aduziram: “nos apresentamos informando ao mesmo que tio Euclides havia falecido – atestado de óbito em mãos – e que nossa intenção era a de encerrar sua conta eis que esposa e filho, também já falecidos; coube a nós, portanto, sobrinhas, tal providência como outras de natureza similar.

    Contudo, diante do relato, o mais “cômico” veio a acontecer, segundo a explanação de ambas. “Creiam vocês que o funcionário, que não deveria ser normal, pelo menos foi o que deixou transparecer, dirigiu-se a nós deixando-nos perplexas e falando-nos: “senhoras, só poderemos atender à solicitação se o correntista se apresentar, pessoalmente”.

    Diante de tal posicionamento, uma das irmãs, a mais “esquentada”, dirigiu-se à mesa do gerente para explicitar o ocorrido.

    Todavia, segundo nos foi explicado, o gerente não deu o devido crédito no tocante ao que se passara tendo, entretanto, chamado à sua presença o funcionário que as atendera.

    Frente a frente com seu superior, não é que manteve idêntica atitude!

    Em conclusão, nos disseram: “Só nos coube deixar o interior do Banco já que nada se resolvera, na expectativa, entretanto, de que o gerente viesse a ser demitido e o funcionário internado num seguro manicômio, quiçá em companhia do seu chefe”.

    Resta saber, se tal expectativa foi concretizada. Creio que não!

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