• Frutas apresentam uma alta de até 20% nos mercados de Petrópolis

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  • 17/10/2016 12:35

    O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,19% na primeira prévia de outubro. A taxa é 0,12 ponto percentual superior à registrada no fechamento de setembro (0,07%). Em seis dos oito grupos pesquisados, houve aumento de preços e a principal pressão inflacionária foi verificada em alimentação, que passou de queda de 0,14% para (-0,01%). O item que mais influenciou a recuperação de preços nessa classe de despesa foi carnes bovinas (de 2,08% para 2,80%).

    Ao contrário de outras semanas, o preço das frutas registrou alta esta semana, como a pera Willians que está entre R$ 7,99 a R$ 9,99 nos supermercados visitados pela Tribuna, registrando uma diferença de 20.02%. Outro produto cujo preço está em alta é o limão, vendido entre R$ 6,99 a R$ 8,98. O consumidor precisa ficar atento à qualidade do produto e também ao tipo de mercadoria que vai influenciar no preço final. 

    Somando o preço dos alimentos apurados pelo jornal, retirando apenas os itens que não têm em todos os supermercados e multiplicando por cinco aqueles vendidos por unidade, teremos os seguintes valores totais: R$ 51,53 (Terê), R$ 55,60 (Extra), R$ 43,28 (Celma) e R$ 48,71 (Multimix). Comparando os valores, a diferença entre o menor e maior valor é de aproximadamente 22,16%. 

    Caso o consumidor seja daqueles que buscam o menor preço, somando os menores valores de nossa tabela, descartando o produto que não tem em todos os estabelecimentos, ele vai gastar cerca de R$ 34,24 e se levar em conta os mais caros o custo será de R$ 63, uma diferença de 45,65%.

    O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em Recife, Salvador, no Rio de Janeiro, em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. Os demais grupos com movimento de alta foram: transportes (de -0,11% para 0,10%); habitação (de 0,28% para 0,39%); saúde e cuidados pessoais (de 0,34% para 0,44%); vestuário (de 0,40% para 0,62%) e comunicação (de 0,08% para 0,16%).

    Em educação, leitura e recreação, os preços indicaram recuo (de -0,02% para -0,07%) e o mesmo ocorreu em despesas diversas (de -0,32% para -0,33%). Os itens que mais causaram impacto inflacionário foram: plano e seguro de saúde (1,05%), gás de bujão (3,94%), refeições em bares e restaurantes (0,33%); refrigerantes e água mineral (2,85%) e banana-nanica (14,03%). Em sentido oposto, os itens que mais ajudaram a neutralizar os aumentos foram: leite tipo longa vida (-10,60), batata inglesa (-19,06%), show musical (-4,98%), mamão papaya (-17,99%) e banana prata (-8,95%).



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