
Flipetrópolis informa falta de patrocinadores para realização da segunda edição
A Associação Cultural Sempre um Papo, responsável pelo Flipetrópolis, emitiu um comunicado, nesta sexta-feira (21), em que informa a falta de patrocinadores e parcerias para viabilizar a segunda edição do evento. O festival de literatura está previsto para ocorrer entre os dias 21 e 26 de maio, no Palácio de Cristal.
Nas redes sociais, diversas personalidades lamentaram a notícia e lembraram da importância do Flipetrópolis para a cidade. Na primeira edição, em 2024, o festival atraiu um público de 37 mil pessoas.
“Não acredito… A cidade e o povo petropolitano perdem muito”, escreveu o ator Thiago Lacerda.
“Petrópolis, que tão bem acolheu a primeira edição histórica da Fli, merecia o bis. Muitos deles. Tomara que essa situação se reverta”, escreveu a jornalista Flávia Oliveira, comentarista e colunista do Grupo Globo.
À Tribuna, a assessoria do evento informou que a postagem surtiu efeito e já tem pessoas procurando a organização para viabilizar a segunda edição.
Em nota, a Prefeitura de Petrópolis informou que, por mais que o Flipetrópolis seja um evento de natureza privada, isto é, a captação de recursos e a busca por patrocínios são de inteira responsabilidade da empresa organizadora, o município tem ajudado na busca de recursos para que o evento aconteça e os diálogos seguem acontecendo.
A Prefeitura informou ainda que se dispôs a colaborar, junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, para viabilizar apoio através da Lei de Incentivo à Cultura e também com entidades privadas. “Continua sendo do nosso interesse incentivar eventos que possam trazer visibilidade e orgulho à nossa cidade, e estamos buscando maneiras alternativas de apoio que não comprometam o orçamento municipal”, diz o governo municipal.
O governo municipal concluiu dizendo que está ciente da importância do Flipetrópolis para a cidade, especialmente no que se refere à cultura, à atração de turistas e ao fomento ao comércio local. Contudo, é preciso destacar que a atual gestão encontrou uma situação fiscal delicada, com contas públicas em caos e sem orçamento próprio para financiar eventos de grande magnitude, como o Flipetrópolis, que tem custos estimados em cerca de R$ 2,5 milhões.
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