• Fiscalização eleitoral já recebeu 275 denúncias da população via WhatsApp

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  • 24/08/2016 11:40

    O WhatsApp da fiscalização eleitoral de Petrópolis – 98801-3031 – em poucos dias de funcionamento já apresentou resultado positivo, pois conforme dados 65ª Zona Eleitoral, responsável pela fiscalização, na semana passada foram mais de 275 mensagens sobre possíveis irregularidades. A população aprovou o uso do aplicativo para denunciar os candidatos que estejam fazendo campanha eleitoral irregular na cidade. 

    O número de mensagens cresce a cada dia, o que está levando os fiscais a adotarem novos procedimentos para que possam atender a todas as mensagens num tempo mais curto. Para tornar mais ágil o trabalho dos fiscais, quem envia a mensagem denunciando irregularidade na campanha de um candidato deve informar a infração, o endereço onde acontece e o nome do candidato. 

    Com as novas restrições da Justiça Eleitoral, a maioria dos candidatos está deixando de gastar dinheiro com placas, panfletos e outros que, em eleições passadas, sujavam as ruas e causavam poluição visual. O clima nas ruas, apesar de estar dentro do processo eleitoral, está tranquilo e sem a presença de cabos eleitorais entregando material ou segurando bandeiras e pirulitos, como ocorreu em eleições passadas.

    Maria da Conceição, moradora de Cascatinha, disse que está gostando muito, pois com as restrições da Justiça Eleitoral não se sente agredida ao caminhar, por não encontrar mais tanto material de campanha. “Já somos obrigados a votar e durante o período de campanha éramos obrigados a conviver com cabos eleitorais quase nos obrigando a receber o material. Agora, está muito tranquilo e fica mais fácil analisar os candidatos”, afirmou.

    Ela, assim como outros eleitores, gostaria que o voto não fosse obrigatório e que tivessem a oportunidade de optar por votar ou não. Alguns eleitores afirmam ainda que não é possível votar em candidato que não cumpre a legislação, suja a cidade ou comete crime ao fazer propaganda irregular. Para Maria da Conceição, o candidato que não cumpre a lei no período eleitoral, “com toda certeza não vai cumprir a legislação depois de eleito, por isso não pode ser votado”. 

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