• Fim de ano

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  • 08/12/2016 12:00

    Está por terminar dois mil e dezesseis.

    Parece a mim, pelo menos, que o ano teve início há pouco; entretanto, já decorreram quase doze meses e tenho a convicção que a grande maioria das pessoas também não se apercebeu que mais um ano está por terminar.

    Devemos, em primeiro lugar, agradecer a Deus por tantas benesses recebidas, ainda que no transcurso do mesmo, diversos acontecimentos, de triste natureza, ocorreram em nosso país e no mundo, deixando-nos preocupados e, sobretudo, sem alento. 

    Não devemos, entretanto, diante de um novo ano que se aproxima, voltar ao passado uma vez que “o rio corre para o mar” e, além do mais, muitos dos episódios não devem ser lembrados, ao contrário, riscados de nossas vidas.

    Dezembro, mês da maior grandeza e importância para os cristãos, eis que se trata da comemoração do nascimento do Cristo Jesus.

    Encaremos, pois, a data de vinte e cinco de dezembro, com respeito e movidos pelo sentimento da fé e esperança.

    A data nos conduz, principalmente, a meditar com relação aos atos e gestos praticados durante o ano que está por terminar, rogando-se ao Pai que abençoe as famílias do mundo inteiro e que não se esqueça do Brasil, nossa terra amada, que tanto necessita de luz, amparo e do Seu olhar bondoso e acalentador, tudo no sentido de que o próximo possa ser coberto de paz e harmonia entre os povos.

    Vamos deixar de lado as guloseimas de fim de ano, os almoços regados ao exagero, os presentes caros para, em contraprestação, comemorarmos o nascimento do Cristo com simplicidade e amor ao próximo e, sobretudo, imbuídos da esperança que melhores dias surgirão para o povo brasileiro.

    Recordemos, assim, o poeta quando escreveu:

    “Sobre o teu lar só venturas, / descerão lá das Alturas, / num facho vivo de luz, /no dia em que toda gente, / festeja, alegre e contente, / mais um Natal de Jesus.”

    E mais: “Neste Natal, no meu verso / quando se alegra o Universo, eu, com fé, suplico a Deus, /

    para que desça a ventura, / de forma farta e segura, / sobre a cabeça dos teus.”

    Encerremos, pois, dois mil e dezesseis, nos preparando para ingressar no Ano Novo, inspirados nos pensamentos do poeta, e mais, na trova cuja lição, se por todos nós for seguida, conduzirá às pessoas a vivenciar melhores dias e, por conseguinte, trilhar caminhos menos tortuosos.

    “A qualquer um, com desvelo, / procures fazer o bem. / Se não puderes fazê-lo, / não faças mal a ninguém”.

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