• Filha que matou a mãe com a ajuda do namorado vai à audiência nesta quarta

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  • 09/07/2019 18:50

    A jovem Paloma Botelho Vasconcelos, de 21 anos, e o namorado Gabriel Molter Neves, de 26 anos participam nesta quarta-feira (10) de uma audiência onde o juiz da 1ª Vara Criminal irá decidir se o casal será julgado pelo Tribunal do Júri pelo assassinato da comerciante Dircilene Botelho Garcia, de 51 anos, ocorrido em outubro do ano passado. A acusada é filha da vítima e matou a mãe por asfixia dentro da casa da família no Bingen. O crime foi descoberto dias depois do enterro de Dircilene após o marido analisar as imagens das câmeras de segurança instaladas no quarto do casal.

    A advogada de acusação, Vivian Andrade, explica que após a decisão do juiz pronunciando os réus ao Tribunal do Júri será dado um prazo para recurso da defesa. Terminado os prazos é marcado a audiência. “Eu creio que vão a júri sim, pois, realmente houve um crime contra a vida e os réus são confessos e as provas corroboram a autoria do crime”, frisou a advogada. Segundo ela não há como precisar quando será o julgamento, mas acredita que acontecerá no início de 2020. Vivian também acredita que indo para Júri Popular o casal será condenado pelo assassinato da comerciante.

    Dircilene foi morta dentro do quarto depois de quase 40 minutos sendo agredida pela filha e o namorado. O casal usou formol para provocar o desmaio da vítima. Paloma também usou sacos plásticos e chegou a injetar uma injeção de ar na veia da mãe. Para atrair a Dircilene, a jovem mentiu dizendo que faria “massagem” nela e pediu que a comerciante deitasse na cama, momento em que o namorado, que estava escondido na casa, entrou no quarto para ajudar no crime.

    Veja também: Filha confessa ter assassinado a mãe em casa, diz ter sido induzida pelo namorado e fala em arrependimento

    Paloma e Gabriel não sabiam das câmeras. Segundo a polícia, os equipamentos foram instalados em concordância de Dircilene e o marido após perceberem o sumiço de dinheiro. Em entrevista à Tribuna, a jovem confessou todo o crime e disse que já havia tentado matar a mãe outras vezes. Ela alegou depressão e brigas entre o namorado e a comerciante, que não aceitava o relacionamento.

    Para confirmar o assassinato, o corpo de Dircilene teve que ser exumado e o laudo da necrópsia indicou a morte por asfixia mecânica. A comerciante também tinha marcas de violência. As imagens das câmeras instaladas no quarto da vítima também ajudaram a solucionar o crime. Elas mostravam Paloma e Gabriel dentro do cômodo no momento do assassinato. O casal foi preso dias depois da exumação. Eles foram levados para a penitenciária na cidade do Rio de Janeiro, onde aguardam o julgamento. 



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