• FIA muda ‘regra anti-Verstappen’ e diminui idade mínima para Superlicença na F-1

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  • 14/jun 13:28
    Por Estadão

    A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) alterou o Código Esportivo Internacional para permitir que pilotos menores de 18 anos possam competir na Fórmula 1. A concessão foi definida pela entidade no artigo 13.1 como uma “superlicença”.

    Em 2023, a autoridade máxima da modalidade exigia que pilotos tivessem carteira de motorista do respectivo país e ao menos 18 anos de idade para competir. Agora, as coisas mudaram. A exigência de habilitação deixou de ser mencionada e foi acrescentado um novo texto ao artigo.

    “A critério exclusivo da FIA, um piloto que tenha demonstrado recente e constantemente habilidade e maturidade excepcionais em competições de carros de fórmula de monopostos pode receber uma superlicença aos 17 anos de idade”, aponta a nova versão.

    Em 2015, Max Verstappen se tornou o piloto mais jovem a estrear na Fórmula 1, aos 17 anos. Desde então, a FIA decidiu modificar as regras para evitar atletas muito novos na elite europeia do esporte.

    Nove anos após a primeira temporada do holandês, a mudança na norma pode beneficiar outro piloto considerado prodígio. O italiano Andrea Kimi Antonelli, de 17 anos, tem sido apontado na imprensa internacional como o sucessor de Lewis Hamilton na Mercedes. O jovem nasceu em Bolonha, norte da Itália, e ingressou no programa de desenvolvimento da escuderia alemã em 2019, aos 13 anos.

    Desde a concretização do acordo, Antonelli é acompanhado de perto pelo chefe da Mercedes, Toto Wolff, e já tem cinco troféus na carreira: os campeonatos italiano e alemão de Fórmula 4 e a Taça FIA F-4, em 2022, e a Fórmula Regional do Médio Oriente e da Europa, em 2023.

    O jovem italiano completa 18 anos em agosto, e o regulamento anterior da FIA não permitia ao piloto sequer participar de um treino livre da Fórmula 1 antes disso. No entanto, com a recente alteração na norma, Antonelli já pode estrear na categoria.

    Isso, é claro, se a federação entender que o atleta demonstrou “recente e constantemente habilidade e maturidade excepcionais em competições de carros de fórmula de monopostos”, conforme estabelece no Código Esportivo.

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