FGV: IPC-S desacelera a 1,07% na 2ª quadrissemana/dezembro (1,18% na 1ª leitura)
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 1,07% na segunda quadrissemana de dezembro, após 1,18% na primeira leitura. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 9,89% em 12 meses, menor do que o avanço de 10,01% no período até a primeira medição.
Das oito categorias de despesas que compõem o IPC-S, três registraram desaceleração da primeira para a segunda quadrissemana de dezembro, com destaque para Transportes, que recuou de 2,92% para 2,00%. O item com maior influência nesse segmento foi gasolina, a 4,13%, após 6,57% na primeira leitura do mês.
Despesas Diversas (0,18% para 0,12%) e Alimentação (0,65% para 0,64%) também apresentaram decréscimo na taxa de variação. Nessas classes de despesa, os destaques foram alimentos para animais domésticos (0,79% para 0,49%) e hortaliças e legumes (3,86% para -0,25%), respectivamente.
Por outro lado, Habitação (0,70% para 0,94%), Educação, Leitura e Recreação (2,76% para 2,94%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,10% para 0,16%) avançaram em relação à primeira quadrissemana, assim como Vestuário (0,24% para 0,30%) e Comunicação (0,06% para 0,07%).
A aceleração teve forte influência dos itens tarifa de eletricidade residencial (1,48% para 2,49%), passagem aérea (15,67% para 16,74%) e serviços de cuidados pessoais (0,18% para 0,39%), além de roupas femininas (0,21% para 0,41%) e serviços de streaming (0,23% para 0,35%).
Influências individuais
Batata inglesa (-0,90% para -7,54%), tomate (2,72% para -4,21%) e leite tipo longa vida (-2,19% para -2,15%) foram os itens que mais contribuíram para o alívio no IPC-S da segunda quadrissemana de dezembro. Perfume (-1,88% para -1,47%) e arroz (-1,90% para -2,36%) completam a lista.
Na outra direção, gasolina (6,57% para 4,13%), passagem aérea (15,67% para 16,74%) e tarifa de eletricidade residencial (1,48% para 2,49%) puxaram o indicador para cima, seguidos por etanol (9,74% para 5,37%) e automóvel novo (0,92% para 1,01%).