• Feliz aniversário

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  • 01/11/2017 13:00

     A aniversariante encontra-se distante eis que reside em Nova Friburgo; todavia, no seu entendimento continua bem próxima de seus inúmeros amigos que permaneceram nesta cidade de Pedro.

    Aqui fixou residência durante quarenta e dois anos, sempre na companhia de uma pessoa, também, coberta de predicados, ambas professoras, as quais dedicaram suas vidas ao ensino e à religião católica.

    Completou, no dia vinte e oito p.p., noventa e oito anos graças ao Bom Pai, gozando plena saúde e com o coração, como sempre, transbordante de amor e de esperança e, ainda, ocupando-se da leitura de obras especialmente voltadas para a Igreja Católica.

    Através de nossas conversas semanais, via telefônica, após receber os jornais da terra, faz-me transmitir ensinamentos e aconselhamentos maravilhosos, próprios de seu ser especial, tudo no sentido de que nunca deixe de perseverar, cada vez mais, na fé, na esperança e na força da oração que, segundo ela, não precisa ser longa, bastando que se pense no Senhor e com Ele seja mantido um sincero diálogo.

    A querida aniversariante, por vezes, através dos contatos que vimos mantendo, já há alguns anos, faz-se indagar de como atingiu tão avançada idade e confessa, por outro lado, que em certos momentos, pede ao Pai que a leve; mas, por força de seu temperamento, extremamente otimista e pleno de graça, admite, explicando-me a título de galhofa: “ainda não parti porque lá no Alto não estão aceitando pessoas oferecidas”.

    Esta é D. Anna Ivette Monnerat que, juntamente com a colega, também grande mestra, D. Djanira Almeida, ajudaram a formar centenas de gerações de jovens, transmitindo-lhes ensinamentos em diferentes educandários de nossa terra.

    Não tenho a menor dúvida que a aniversariante, no curso de sua vida, decorrentemente de gestos e atitudes, próprios de sua personalidade, abraçou o contido nos Atos dos Apóstolos, 20,35 – “há mais felicidade em dar do que em receber”.

    Relembrando o poeta, a quem conheceu, como à minha mãe, amigas quase que irmãs, faço-lhe dedicar a trova pelo mesmo escrita, que encerra a figura da extraordinária mestra e de ser humano que representa e eu, humilde e respeitosamente, faço homenageá-la por intermédio destas toscas, porém, sinceras linhas.

    E escreveu o poeta: “com fé, amor, confiança, / faça, sempre, a sua prece, / pois Jesus tem na lembrança / os bons, dos quais não se esquece”.

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