
Feliz aniversário, Joaquim Eloy!
Honra-me exaltar as virtudes, elas aureolam a pessoa e esse espargir em luz merece uma conotação especial quando privamos de seu convívio.
Hoje, os holofotes e os aplausos destinam-se ao astro da ribalta Professor Joaquim Eloy Duarte dos Santos ao celebrar o nonagésimo aniversário natalício, portanto o Jubileu de Álamo.
Dispensa apresentações.




Fotos: Arquivo Pessoal
Transita em todos os escalões do notável saber, quer no desempenho das funções de professor, ator, produtor, diretor, teatrólogo e escritor de nomeada ou, também, compondo belas poesias, pesquisas históricas, produções jornalísticas e arrazoados filosóficos inerentes ao pensador e humanista do cenário intelectual.
Durante décadas lecionou em colégios da cidade e na Universidade Católica de Petrópolis onde granjeou uma senda de ex-alunos, amigos e admiradores.
É Bacharel em Direito, jornalista, dramaturgo, autor de mais de 30 peças de teatro infantil e adulto, diretor do Teatro Experimental Petropolitano, ex-presidente e Conselheiro da Escola de Música Santa Cecília.





Fotos: Arquivo Pessoal
Membro Titular e ex-presidente da centenária Academia Petropolitana de Letras, em diversas gestões, de cuja instituição é o decano, o segundo e o terceiro longevos somos eu e, o professor Paulo César dos Santos.
Associado e ex-presidente do Instituto Histórico de Petrópolis, autor de várias pesquisas na área, principalmente a respeito à História de Petrópolis.
Quem o conhece ou já ouviu falar de sua obra está com certeza, diante de um mecenas em sua plena acepção.





Fotos: Arquivo Pessoal
Vinte e quatro horas são dedicadas ao apostolado acadêmico, mantendo viva a memória e a cronologia de nosso povo.
É na verdade, um Anjo Tocheiro a iluminar caminhos e a descortinar horizontes.
Joaquim Eloy faz-me lembrar do Apóstolo e Evangelista Lucas, no Capítulo 11, versículo 33 das Sagradas Escrituras ao pontificar: “ninguém acende uma lâmpada para colocá-la em lugar escondido ou debaixo do alqueire, e sim sobre o candelabro, a fim, de que entrem vejam a luz”.
É o guardião da cultura, mantendo acesa a chama do amor, impregnada da dedicação e inestimáveis préstimos à humanidade.






Fotos: Arquivo Pessoal
Orgulha-me privar de sua amizade e convívio na Academia Petropolitana de Letras e no I.H.P.
Integramos, também, atualmente, a categoria de “Membros Eméritos” aos quadros da Academia Petropolitana de Poesia Raul de Leoni, hoje, Academia Brasileira de Poesia-Casa de Raul de Leoni no ano em das 42 primaveras de sua fundação.
Esse panteão cultural foi idealizado pelo professor Paulo César dos Santos e, também, o poeta e compositor Roberto Camargo Penteado, do qual somos, eu, Joaquim Eloy e o professor André Heidmann cofundadores, adveio a lume em 15 de agosto de 1983, isto, há 42 anos.
Ao longo de seus noventa anos de existência tem prestado larga folha de serviços às letras, artes e ao magistério.
No decorrer de várias administrações e presidência em várias instituições culturais, principalmente na A.P.L. integrei sua Diretoria em todas as funções.
Prossegue a concretização do sonho trazido à luz em 3 de agosto de 1922 em plena Semana da Arte Moderna.


Fotos: Arquivo Pessoal
Petrópolis louva seu Ilustre filho, nascido aos 10 de fevereiro de 1935, do lar de Astrogilda Duarte dos Santos e de Joaquim Heleodoro Gomes dos Santos, confrade esse, também, tem seu nome gravado em ouro nos anais cultuais e artísticos da Imperial Cidade, sobretudo, por haver sido o idealizador junto a João Roberto d’Esgragnolle e Reynaldo Chaves, dentre outros, por ocasião da fundação da A.P.L.
Sublinhei em perfunctória síntese alguns itens curriculares, pois, sua bibliografia é rica em obras, o currículo e as premiações traduzem o seu caminhar.
A seguir, reproduzo o texto por mim escrito quando organizei, no exercício de minhas funções na Academia Petropolitana de Letras, bela homenagem ao ensejo do 75º aniversário de nascimento deste amigo celebrado em 10-02-2010:
“Ao amigo Joaquim Eloy
Junto aos Anjos, no Panteão Celeste, estão vários dos amados Heleodoros, entre eles,
O pai querido, que inúmeras obras trouxe à luz, destacando em seu mecenato
A nossa Academia Petropolitana de Letras.
Quisera eu, compor o mais belo poema
Uma elegia a tão ilustres menestréis, para sempre, permanecerão
Incrustados na joia plantada na montanha
Matizada em vários tons, quão hortênsias azuis, róseas e lilases trazendo os céus à terra.
E na constelação resplandecente e bela a
Lua se junta às estrelas e encandecem o Confrade-amigo Joaquim Eloy
Ornando-o em guirlandas, tecidas pelos louros da vitória, constituindo-se por seus méritos,
Ycone das letras, artes e da história, da Terra de Pedro, Thereza Cristina, Isabel e de todos nós.
Dentre os inúmeros dons lhe dado por Deus
Um deles destaco e louvo a toda hora, porque
Ama e preserva as raízes, em intensa e diuturna luta,
Ressaltando os feitos, mantendo acesa a memória e
Tendo como meta o incessante trabalho, no multifacetado leque a se abrir
Enobrecendo a literatura, o teatro, o jornalismo, o magistério, a poesia e muito mais.
Da senda de aptidões e bênçãos colhidas, estão ao longo da jornada,
Os seus setenta e cinco anos que ora celebramos.
São na verdade, somatório, marco e festa para o universo acadêmico e incontáveis admiradores.
Saúde, paz e bênçãos estes sim, os melhores presentes, junto aos parabéns
Ao filho, ao pai, ao esposo e ao avô, a uma só voz.
Neste momento e sempre, creia e certo esteja
Tanto mais queria dizer e expressar, em preces e abraços de pura amizade.
O agradecer ao herói desta Cidade que tanto bem espalha no intenso caminhar.
Senhor, que por muitos anos Eloy continue gravando em ouro belas páginas, em Sua honra e glória.”
Este é Joaquim Eloy; abrilhanta os palcos, orgulha o magistério e à família o tem como paradigma de filho, esposo, pai, avô, parente e amigo por demais querido e amado.
A você o pódio e os louros; haveremos de usufruir do privilégio de tão amável presença por muitos anos e seja para glória de Deus e da doce Mãe dos Céus.
Viva Joaquim Eloy, irmão, amigo e grande herói.
“Ad multos annos” para a nossa alegria .
O amigo “combateu o bom combate, cumpriu o seu dever e não perdeu a fé.” 2TM-4,7