Família denuncia problemas em enterro no Cemitério Municipal

Sem a ajuda de coveiros, familiares quase que tiveram que realizar o enterro de Edilse Amarante, de 77 anos, no Cemitério Municipal do Centro na última sexta-feira (12). Segundo o sobrinho de Edilse, o caixão não coube na campa da família e eles mesmos foram obrigados a fazer os ajustes. O sepultamento estava marcado para acontecer às 14h, mas demorou cerca de uma hora, principalmente devido à falta de funcionários do cemitério.

“Eles não pegaram todas as medidas do caixão e na hora ele não coube. Os dois coveiros se recusaram a fazer as intervenções necessárias para conseguirmos enterrar minha tia, com isso alguns parentes foram obrigados a fazer o trabalho. Entraram na campa e começaram a quebrar para poder encaixar o caixão”, contou um sobrinho.

Ele disse que, enquanto alguns familiares trabalhavam na campa, outros foram procurar a administração do cemitério em busca de ajuda. “O administrador não estava e um funcionário se solidarizou e conseguiu convencer os coveiros e nos ajudar. Eles chegaram com um equipamento e fizeram os ajustes necessário na campa. Mas isso só foi acontecer uma hora depois. Foi um desrespeito, pagamos uma taxa para enterrar minha tia, os funcionários não poderiam se recusar”, disse o rapaz. Edilse foi enterrada por volta de 15h20 depois que os coveiros ajudaram a família.