• Usuários de ônibus prejudicados pela falta de planejamento em obra: uma hora de espera em Itaipava

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  • 05/10/2021 17:31
    Por Redação / Tribuna de Petrópolis

    Obras de recuperação da Estrada União e Indústria, obras da Águas do Imperador e a falta de planejamento e coordenação eficientes por conta das autoridades: essa combinação causou um verdadeiro caos para quem precisou utilizar o transporte público nesta terça-feira (5) em Itaipava. Os atrasos na operação dos coletivos da Turp ultrapassam a marca de uma hora. Para se ter uma ideia, o trajeto que é feito normalmente em nove minutos demorou 45 minutos para ser concluído. Resultado: muitas perdas de viagem em um dos dias mais difíceis para a operação dos ônibus desde o início das obras de recapeamento.

    As retenções acontecem no sentido Itaipava, próximo ao Hortomercado Municipal, em um trecho de aproximadamente 400 metros. Já no sentido Centro, as intervenções das duas empresas acontecem próximo ao Shopping Vilarejo, em um trecho de quase 300 metros. Em ambos os sentidos, o trânsito segue em sistema de pare e siga, sem nenhuma possibilidade de desvio de itinerário e previsibilidade de tempo para o fluxo de veículos em Itaipava.

    “Normalmente, os ônibus levariam apenas nove minutos para utilizarem os trechos mencionados. Com a falta de planejamento no trânsito, o tempo do percurso, em ambos os sentidos, é cinco vezes maior, chegando a 45 minutos de espera, com todos os tipos de veículos completamente parados no trecho”, explicou Marcio Silva, gerente de operação da Turp.

    Segundo a Turp Transporte, entre as principais linhas afetadas estão 605 – Vale das Videiras, 617 – Araras e 700 – Terminal Itaipava, com diversos atrasos e perdas de viagens. A Turp Transporte orienta que os clientes baixem gratuitamente o aplicativo Cittamobi, que mostra, em tempo real, o horário que o ônibus vai passar no ponto em que o passageiro está.

    “Nenhum veículo que está preso em algum desses trechos possui qualquer tipo de previsibilidade de tempo para a conclusão do trajeto. O caos é generalizado na região e, infelizmente, os ônibus ficam parados junto com todos os outros veículos que utilizam o trecho, o que acaba prejudicando o passageiro”, concluiu Marcio Silva.

    A gerente do Setranspetro, Carla Rivetti, destacou que é preciso ter planejamento eficiente para as obras, considerando turnos de menor movimento, sinalização eficaz e comunicação prévia. “Sem que isso ocorra, o resultado é sempre o mesmo: os clientes do transporte coletivo são sempre os mais prejudicados, visto que, diferente dos carros particulares, os ônibus não podem usar rotas alternativas e ficam por mais de meia hora enfileirados em comboio no trânsito da região”, destacou.

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