• Falta de informações sobre pontos de alagamentos põe motoristas em risco

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  • 27/12/2018 14:50

    Durante a chuva que ocorreu na cidade na madrugada do Natal, o Rio Quitandinha, na altura da Rua Coronel Veiga, inundou. Um veículo foi arrastado pela força da água. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas segundo os militares, não havia ninguém no carro. Essa não é a primeira vez que isso acontece. Outro caso aconteceu em março, quando um veículo com quatro passageiros foi arrastado também na Rua Coronel Veiga. Os passageiros foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros com o auxílio de um bote, ninguém ficou ferido. 

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    As inundações em determinados pontos da cidade, como sempre acontece na Rua Coronel Veiga, por exemplo, já são bastante conhecidas entre os petropolitanos. Quando chove forte, o trajeto é evitado. Não só ali, mas em Corrêas, Nogueira, Itaipava, Alto da Serra, Bingen, Mosela, e dependendo do volume de chuvas, até o Centro Histórico alagam, e os motoristas precisam buscar vias alternativas.

    Mas para os turistas e visitantes essas ocorrências não são tão comuns assim. O carro que foi arrastado no dia 25, chamou a atenção para o preparo da cidade para orientar turistas sobre como agir nessas ocorrências no período de chuvas. Segundo a Prefeitura, o Plano Verão 2019 tem como uma das ações a interdição de ruas alagadas durante as chuvas. Agentes da Defesa Civil (DC) e CPTrans fecham os trechos para que os motoristas não passem. Mas, em casos como ocorreu durante a madrugada, fica difícil prever e assegurar que os veículos não passem por esses trechos crônicos. 

    “Petrópolis sempre sofreu com essas alterações climáticas, nenhum lugar está imune, como aconteceu em Juiz de Fora recentemente. Mas o morador que conhece, evita. O turista que não conhece tem que ser orientado. Tem que ser feito um trabalho contínuo de cuidados com esses locais de alagamentos frequentes, e orientar o turista. Porque ele já tem essa preocupação, já olha a previsão do tempo quando sobe a serra, assim como o petropolitano olha a previsão quando vai à praia, por exemplo. Nesse período em Petrópolis, não é diferente”, comentou  Samir El Ghaoui, presidente do Petrópolis Convention & Visitors Bureau (PCVB). 

    No Plano de Contingência da Defesa Civil indica que o monitoramento do nível dos rios Quitandinha, Palatinato, Santo Antônio e Piabanha é feito pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), através das suas estações hidrológicas localizadas nos bairros do Alto da Serra, Bingen, Coronel Veiga, Centro, Corrêas e Itaipava, além dos diversos pontos pluviométricos distribuídos nos demais bairros do município. Mas ainda assim, é difícil prever em que ponto se concentrará o maior volume de chuvas. Os agentes da DC também fazem o acompanhamento destes locais pelo sistema de monitoramento do Centro Integrado de Operações (CIOP). 


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