Falece, aos 82 anos, o cronista petropolitano Hélio Banal
Faleceu neste sábado (18) à noite o cronista petropolitano e colunista da Tribuna de Petrópolis, Hélio Banal, aos 82 anos, em decorrência de um câncer de bexiga. De acordo com a família, Hélio permaneceu internado por uma semana e partiu ontem, em paz, enquanto dormia. Por conta das medidas de prevenção ao coronavírus seu corpo foi sepultado hoje no Cemitério Municipal e não houve velório.
Corretor de seguros, Hélio se tornou principalmente conhecido, contudo, pelas histórias que contava como ninguém. Algumas vividas por ele, outras das quais ouviu falar e que decidiu contar, inclusive, nas páginas da Tribuna, com que colaborou com uma coluna por décadas com fatos e curiosidades sobre Petrópolis – dos tempos do império aos dias de hoje.
Com escritório sediado na 16 de março, não eram raras as vezes em que, ao parar para um café, transformava o intervalo em sessão de contação de histórias. Sempre rodeado por amigos, Hélio conquistava com o dom da palavra, do humor e, é claro, dos casos que, segundo a filha, Heloísa Banal, de 59 anos, foram registrados como recordação aos netos.
“Vá em paz, vai encontrar quem foi na frente e te espera pra sentar numa mesinha, tomar um café e ouvir com prazer suas histórias!”, diz Heloísa em publicação feita no Facebook. Ele deixa a esposa, dois filhos, nove netos e um bisnetinho que, apesar de ainda não ter nascido, vai levar o nome de Hélio. Certeza de que, de tanto contar histórias, Hélio eternizou a sua.