• Falar de alegria

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  • 14/07/2016 12:00

    Nos dias em que vivemos, falar de alegria é assunto que vem sendo relegado por muitos; todavia, a questão não se resume em apenas falar, mas comemorar e vibrar com a alegria eis que um saudável remédio à nossa saúde.

    Exatamente, por tendo estado reunidos com um grupo de amigos e companheiros na busca de melhores dias, não só para nós, mas para nossas famílias, o tema acabou surgindo como uma luz emanada do céu, intuindo nossos pensamentos e atitudes.  

    É bem verdade, e não há que se negar, que a alegria e o sorriso andam escassos nas feições das pessoas, vez por outra, até mesmo nas nossas.

    O delicado momento porque atravessa o país, mergulhado na corrupção, na criminalidade, na política com “p” minúsculo, nas artimanhas montadas em vários setores, sejam públicos ou privados, enfim, o ser humano se valendo da inteligência e do livre arbítrio em prol do mal, propicia, realmente, que as pessoas venham a se tornar tristes. É até compreensivo.

    No trânsito constata-se, com absoluta clareza, acerca da intolerância, da falta de educação e de outros procedimentos menores adotados por condutores de veículos; mui especialmente, temos assistido verdadeiros espetáculos altamente deprimentes quando senhoras e senhores ao conduzirem os seus veículos trocam ofensas com palavras que não podem, sequer, ser publicadas, por razões óbvias.

    E o fato não ocorre somente no trânsito, mas em bancos, em consultórios médicos, no interior dos ônibus, enfim, basta criar um “rebu”, seja em que lugar for, que certamente pessoas se sentirão realizadas.

    Pasmem que a prática, infelizmente, está generalizada.

    Indaga-se a razão de as pessoas andarem, de um modo geral, tão irritadas e sem procurar entender o seu semelhante.

    É evidente que o estrago causado ao país vem possibilitando muitas desgraças àqueles que perderam seus empregos, às empresas que tiveram que encerrar suas atividades ou quase ter suas portas fechadas; todavia, ainda assim, havemos que buscar a alegria e, principalmente, nos controlar, caminhando no sentido da busca de melhores dias.

    O que tudo leva a crer é que o amai-vos uns aos outros, ensinamento do Cristo, está relegado a plano secundário.

    O que havemos de buscar, como boa prática, é levantar de manhãzinha, abrir as cortinas de nossas casas, vislumbrar as montanhas, o azul ou mesmo o cinzento do céu, ou, ao descermos no elevador, cumprimentar o nosso vizinho de porta, com um sorriso, ou pelo menos, desejar um bom dia, deixando “a cara amarrada” para trás, eis que assim agindo tudo começará a melhorar, porque o Pai é bom e deseja o melhor para seus filhos.

    Há que se fazer a nossa parte; a dele certamente o fará, temos a certeza.

    A verdade é que as pessoas estão a esquecer de agir como lhes compete, deixando de lado os bons exemplos que receberam e ao que parece, esqueceram.

    Que se busque, pois, a alegria, o sorriso e a boa convivência com os nossos próximos, sendo gratos ao que já recebemos, já que, para nossa surpresa, acabaremos por perceber que só assim o mundo irá melhorar, inclusive com os nossos rostos mais alegres e sorridentes.

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