• Fachada do imóvel do Banco do Brasil será recuperada

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  • 17/10/2016 18:06

    A fachada do prédio do Banco do Brasil que fica na esquina da Rua do Imperador com a Rua Alencar Lima será recuperada. Isso foi o que informou a assessoria de imprensa da empresa, após um reboco que ficava na parte lateral ter caído na semana passada, evidenciando os sinais de abandono do imóvel, que é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). A empresa informou ainda que já apresentou o projeto de reforma para os órgãos de preservação em Petrópolis e que está tomando providências quanto ao processo de contratação de fornecedor para execução do serviço. 

    O prédio não é o único que está no Centro Histórico de Petrópolis e que apresenta sinais de deterioração. Além dele, a fachada do Theatro Dom Pedro, o Casarão Alberto Torres e a Casa Franklin Sampaio, também precisam passar por um processo de revitalização. Para Mauro Corrêa, coordenador do Instituto Civis, os órgãos de preservação devem atuar de forma mais punitiva nesses casos. Ou seja, multar os responsáveis pelos imóveis tombados que estão em estado precário de conservação. Ele sugere ainda a criação de um departamento ligado a Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis (FCTP) que possa contribuir com ações de fiscalização, a fim de que esse patrimônio seja preservado. 

    No caso do prédio do Banco do Brasil, que está fechado desde 2012, a empresa informou que após a queda do reboco, o setor de engenharia foi acionado e solicitou autorização da prefeitura para a instalação de tapumes para isolar o prédio até o início das obras. Construído em 1926, por João Glasl Veiga, o imóvel foi inaugurado em 1928, para servir de sede ao Banco de Petrópolis, no mesmo lugar onde esteve erguido o Hotel Bragança, demolido no início do século passado. Já o Banco do Brasil começou a utilizá-lo em 1932. 

    Em fevereiro desse ano, a prefeitura publicou um decreto no Diário Oficial, tornando o imóvel de utilidade pública. Porém, no mês de março, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil informou que o prédio estava à venda e que aguardava apenas a conclusão de procedimentos internos da área jurídica da instituição, que estava analisando as propostas já apresentadas. 

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