• F-1: quem é a ex-Spice Girls mulher do chefão da Red Bull envolvido em escândalo sexual?

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  • 01/mar 11:59
    Por Estadão

    O Grande Prêmio do Bahrein abre a temporada 2024 da Fórmula 1. As atenções estão voltadas para a Red Bull, mas não apenas pela superioridade da equipe de Max Verstappen, maior candidato ao título do campeonato. O chefe da equipe, Christian Horner, vem recebendo boa parte dos holofotes devido a uma denúncia que pode estar colocando em crise o seu casamento com Geri Halliwell, ex-integrante do grupo Spice Girls.

    Geri Halliwell-Horner tem 51 anos e é cantora. Ela é reconhecida por ter feito parte do grupo Spice Girls, fenômeno da música pop britânica nos anos 1990 e 2000. Recentemente, ela viu o marido envolvido em uma investigação por supostas mensagens de cunho sexual a uma funcionária da Red Bull. Uma investigação interna na empresa o absolveu. Segundo o tabloide inglês The Sun, ela ficou “aliviada” com o desfecho da apuração sobre o marido, mas sentiu-se “humilhada” pela divulgação de supostas conversas que teriam motivado a denúncia.

    Além da participação no grupo Spice Girls, Geri também tem carreira solo. Em 2001, ela fez sucesso com a regravação de “Its Raining Men”, grande sucesso das Weather Girls, de 1982. O single foi o quarto consecutivo gravado pela artista a ser o mais vendido no Reino Unido, com 155 mil cópias adquiridas pelos fãs só na primeira semana e mais 80 mil na segunda. Foi o maior sucesso da cantora. Ao todo, o single vendeu cerca de 471,6 mil cópias no Reino Unido e em torno de 5 milhões mundialmente.

    Entre as décadas de 2000 e 2010, Geri também se lançou nos mercados literário e de moda. A artista fez participações na TV, como no programa de caça-talentos The X Factor, além de manter produções solo na indústria musical. Enquanto Horner leva a Red Bull a títulos seguidos na F-1, sua mulher faz fama na carreira musical e em outras iniciativas.

    Horner, que tem 50 anos, e a mulher são casados desde 2015. A relação vive a crise devido às supostas mensagens vazadas. Segundo o jornal holandês De Telegraaf, representantes do dirigente teriam oferecido um acordo no valor de 650 mil libras, equivalente a R$ 4 milhões, para que o conteúdo, de teor sexual, não fosse divulgado na mídia.

    Nesta quarta-feira, a Red Bull finalizou a investigação interna, que havia sido iniciada ainda antes de se ter conhecimento público sobre o motivo. Conforme informação da equipe da Fórmula 1, a “queixa” foi rejeitada. Desta forma, Horner continua no comando do time às vésperas da abertura da temporada 2024 do campeonato.

    “A investigação independente sobre as alegações feitas contra o Sr. Horner está completa e a Red Bull pode confirmar que a queixa foi rejeitada. O reclamante tem o direito de recorrer”, anunciou a Red Bull, sem se prolongar sobre o caso nem dar detalhes do motivo da denúncia. Nas palavras da equipe, a investigação era apenas por “comportamento inadequado”.

    O vazamento de centenas de mensagens de WhatsApp aconteceu depois do anúncio da Red Bull. O jornal Daily Mail, da Inglaterra, cita um fonte próxima ao casal para afirmar que Horner prometeu “não existir nada no caso”. O “caso Horner” ficou conhecido no início de fevereiro, o que levou a organização da F-1 e vários nomes do esporte a pedir uma pronta resolução. Foi sob o comando de Horner que o alemão Sebastian Vettel se tornou tetracampeão mundial. E também, sob a sua liderança, o holandês Max Verstappen faturou seus três títulos mundiais de F-1.

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