Exposições pelos Direitos Humanos acontecem em junho no CDDH
Após grande sucesso do Maio Laranja, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) traz, em junho, importantes datas e debates para as organizações que lutam pela efetivação e ampliação dos direitos humanos. Aproveitando os espaços do CDDH, estarão em exposições materiais, fotografias, recortes de jornais, livros, revistas, vídeos, músicas sobre quatro diferentes temas: meio ambiente, abuso de substâncias proibidas, liberadas e controladas, dia de combate à violência contra a pessoa idosa e mês do orgulho LGBTQIAP+: violência e direitos.
As exposições ficarão na sede da instituição de 1º a 30 de junho, das 10h às 12h e das 14h às 17h. Grupos poderão agendar horários especiais. O CDDH fica localizado na Rua Monsenhor Bacelar, 400 – Centro. O telefone para contato é (24) 2242-2462.
Maio Laranja
Carla Carvalho, coordenadora do CDDH, conta que, desde abril, a partir da exposição sobre a ditadura civil militar no Brasil, a Instituição percebeu que nos documentos, fotografias, recortes de jornais, informações audiovisuais e livros dispostos em um espaço exclusivo para refletir o tema, se aprofunda e avança em debates.
Foi perceptível que as pessoas que visitam o espaço constroem questionamentos, críticas, sugestões, conclusões e conseguem, a partir do exposto, pensar no seu cotidiano, nas vivências que se relacionam com o material exposto e o afeto se constrói.
Com essa percepção e com o mesmo resultado apontado pela equipe, foi organizada a exposição do “Maio Laranja”, no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. O impacto gerado foi grande e foi verificado pela equipe do CDDH que o tema precisa ser cada vez mais discutido, de forma leve, mas séria, de forma lúdica, mas com clareza, para que crianças e adolescentes percebam que seus corpos e vidas são únicos e não podem ser velados, onde pedir socorro e como buscar ajuda.
Pais e responsáveis também puderam perceber formas de reconhecer alterações no comportamento dos seus filhos e parentes para reagirem em situações de risco. Na era da informação digital, o contato visual com o material no tempo da pessoa, no seu modo de vivenciar a fotografia, a leitura. Para Carla, o resultado foi melhor do que o planejado.