• Exemplo de superação

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  • 15/08/2019 09:30

    Um grupo seleto, composto por convidados de rotarianos e grande número deles presentes, ouviu entusiasmado e de forma absolutamente atenta, as palavras proferidas pela extraordinária professora e rotariana, Alice Cavaliere Lorentz.

    No ensejo, brindou-nos com a obra de sua lavra “Parksonismo em minha vida”; a propósito, na capa de seu livro a autora faz consignar: “Meu coração fala de esperança”.

    Durante quase quarenta minutos, é bem verdade que em momentos com certa dificuldade de se expressar e movida por extrema emoção, em razão de seu estado de saúde, ainda assim fez-nos proporcionar naquela noite, bem típica do inverno da serra, sob intenso frio e umidade, além de um chuvisco intermitente, uma palestra de fundo inesquecível e que a todos tocou de forma marcante.

    Suas palavras direcionadas com vistas às pessoas que apresentam “funções decorrentes do Parksionismo atípico e afins”, e penso eu, dirigidas àqueles que apreciam ouvir temas como os então enfocados, especialmente os mais idosos, além de outras pessoas que atravessam momentos difíceis em suas vidas relacionados com a saúde conforme relatou a professora Alice.

    Criatura fantástica, otimista, inteligência privilegiada, fez-nos também um relato de sua vida profissional na condição de professora nascida na cidade do Rio de Janeiro e que veio a se casar em Barbacena, Estado de Minas Gerais.

    Justamente naquela cidade, “conheceu, enamorou-se e veio a se casar” com o Rotary sendo o seu primeiro contato, o Rotary Internacional que tanto chamou-lhe a atenção.

    Mas a professora Alice já houvera, na mesma cidade de Barbacena, prestado relevantes serviços com finalidades sociais e assistenciais, perante a diversas entidades situadas naquela terra. E por isso mesmo lá deixou o seu nome gravado, de forma indelével, em várias dessas entidades e comunidades; sempre atenta aos mais necessitados e carentes com o objetivo, “poder servir do que ser servido”.

    Em Barbacena, já casada, foi convidada para lecionar na condição de professora titular da Faculdade de Filosofia Ciência e Letras da Fundação Presidente Antônio Carlos, além de outras entidades de ensino.

    É bom que se deixe consignado que a dedicação da professora Alice para com o Rotary e também, anteriormente, para com outras entidades de natureza assistencial, fizeram abrir portas com vistas à elaboração de inúmeros projetos e consequentes realizações sempre fundamentados no lema “dar de si antes de pensar em si”, tudo com o objetivo de proporcionar felicidade e esperança de dias melhores aos esquecidos e abandonados.

    A tal propósito transcrevo o que fez lançar em seu livro no tocante a felicidade através de palavras do Papa Francisco: “Os rios não bebem sua própria água, as árvores não comem seus próprios frutos. O sol não brilha para si mesmo e as flores não espalham sua fragrância para si. Viver para os outros é uma regra da natureza. A vida é boa quando você está feliz, mas é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa”.

    Totalmente integrada aos princípios e objetivos que presidem o Rotary, continua permanecendo ativamente em seus quadros, é verdade, sob dias claros como em noites cinzentas e escuras, todavia desempenhando no Clube as mais significativas atividades e a idealizar projetos com a finalidade de servir, lema do nosso Rotary.

    Finalizo com a afirmação da insigne rotariana que persiste em perseguir na fé que possui com “… absoluta confiança na graça Divina, que tudo vê” e aproveito para dedicar à prezada professora Alice acerca do que escreveu Machado de Assis: “Bendito seja Deus que nos deu amigos e flores, e fez da amizade a flor mais bela de todos os jardins…”.

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