• Etanol fica quase 1% mais caro na 1ª quinzena de setembro, aponta IPTL

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  • 16/set 16:29
    Por Gabriela da Cunha / Estadão

    O etanol ficou mais caro para os motoristas brasileiros, com preço médio de R$ 4,39, aumento de 0,92% na primeira quinzena de setembro em relação ao mesmo período de agosto. O preço médio da gasolina, por outro lado, registrou leve recuo de 0,16%, chegando a R$ 6,33.

    Os dados são da última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), considerando preços de combustíveis dos abastecimentos realizados nos 21 mil postos.

    Nas análises regionais do mesmo período, o etanol apresentou alta de 1,42% no Sudeste, mas ainda registrando preço médio menor do Brasil, de R$ 4,28. O maior preço entre regiões do etanol seguiu sendo o do Norte: R$ 5,19 (-0,19%l).

    No Centro-Oeste, o recuo foi de 0,69%, com preço médio de R$ 4,34. Pelo menos em 10 estados brasileiros, o etanol se apresenta como a opção mais vantajosa financeiramente em relação à gasolina.

    Em relação à gasolina, a tendência nacional é de leve queda, com destaque para o Centro-Oeste, que registrou a maior redução do período, de 1,09% (R$ 6,36). O Norte seguiu registrando a média mais cara, de R$ 6,82, mesmo com recuo de 0,29%.

    O Sudeste foi a exceção, registrando estabilidade na primeira quinzena de setembro. Mesmo assim, mais uma vez, a região teve a gasolina mais barata, com preço médio de R$ 6,19.

    Considerando as médias por estados, a maior alta para a gasolina foi verificada em Pernambuco, onde o combustível chegou a R$ 6,53 após aumento de 2,51%.

    Para o etanol, a maior alta também ocorreu em Mato Grosso, de 1,87%, alcançando o preço médio de R$ 4,36. Já a maior redução do biocombustível foi registrada no Distrito Federal, de 3,98%, que fez com que o preço médio da capital nacional recuasse a R$ 4,58.

    O etanol mais caro na primeira quinzena de setembro foi o do Amazonas, com preço médio de R$ 5,47, após o estado registrar aumento de 0,55%.

    “O contraste de preços reforça como o mercado de combustíveis pode variar em direções opostas a depender do produto, mesmo sem a ocorrência de reajustes oficiais”, comenta em nota Renato Mascarenhas, diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade.

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