• Estudo sobre a mobilidade urbana em Petrópolis ainda não foi colocado em prática

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  • Convênio custou R$ 875 mil aos cofres públicos

    13/jun 19:19
    Por Maria Julia Souza

    Em março deste ano, a Coppe/UFRJ apresentou o estudo final sobre o diagnóstico da mobilidade urbana de Petrópolis. O convênio com a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) foi formalizado em fevereiro do ano passado e custou R$ 875.490,25 aos cofres públicos, com prazo de conclusão em oito meses. No entanto, apesar de ter sido apresentado ao Governo Municipal, o estudo ainda não foi colocado em prática e nem disponibilizado no site da Prefeitura.

    Ao todo, foram realizadas quatro mil entrevistas e levantamento de dados, além de simulações e pesquisas em projetos já existentes de mobilidade. No relatório final, a equipe da Coppe apontou 34 direcionamentos e propostas para o trânsito da cidade.

    Na época da apresentação do estudo, o professor do Programa de Engenharia de Transportes Coppe/UFRJ, Marcelino Aurélio Vieira da Silva, informou que a equipe realizou um grande levantamento, “principalmente nos distritos e com foco no transporte público e no transporte ativo, onde apresentamos diversas propostas que poderão auxiliar a Prefeitura no desenvolvimento das ações de mobilidade urbana”, comentou.

    Segundo o contrato firmado entre as partes, o estudo prevê o diagnóstico do trânsito e transporte público, levantando os indicadores para definir os pontos críticos. Para isso, seriam utilizadas informações do banco de dados do transporte público para obter indicadores de tráfego para as vias da cidade; organização dos dados disponíveis; levantamento dos pontos críticos das principais vias do município, obtendo indicadores de velocidade das vias; além da contagem de tráfego de dois pontos críticos com simulação do tráfego e propostas de solução.

    Também seriam utilizadas imagens das câmeras do sistema de vídeo monitoramento, utilizando informações em tempo real, de diferentes pontos em horários pré determinados. Outro ponto utilizado é a análise de projetos estruturais existentes no plano de mobilidade urbana, incluindo a ligação Bingen-Quitandinha.

    “Ao término do trabalho será elaborado e apresentado um relatório detalhado dos pontos críticos levantados no diagnóstico do trânsito e transporte público da cidade de Petrópolis, contendo procedimento, sugestões e práticas a serem adotadas para a implantação de programas e projetos técnicos visando a melhoria da mobilidade urbana na cidade”, informou o contrato.

    O que diz a Prefeitura

    Procurada, a Prefeitura não respondeu aos questionamentos sobre uma previsão de quando o estudo será disponibilizado e se há um cronograma para colocar em prática as soluções apresentadas.

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