14/maio 12:36
O Governo do Estado inicia, esta semana, a concretagem do fundo do Túnel Extravasor do Rio Palatino. A intervenção é uma das etapas mais esperadas pelos moradores da região do Quissamã, e fundamental dentro das obras de recuperação do equipamento.
O Extravasor tem papel estratégico para mitigar alagamentos no Centro Histórico de Petrópolis durante as chuvas de verão. Atualmente, cerca de 70 funcionários atuam em diferentes frentes de trabalho para a recuperação da estrutura do túnel, que tem mais de 3km de extensão – entre o Centro e o bairro Itamarati.
“A recuperação do fundo do túnel é a mais importante para os moradores. Foram as infiltrações no fundo que provocaram a abertura de dezenas de crateras em 2022. Todos nós ficaremos mais tranquilos com essa concretagem do fundo”, destaca o presidente licenciado da Associação de Moradores do Quissamã, Hélito Fraguas, que, no ano passado, apresentou a preocupação dos moradores ao então secretário de Governo, Bernardo Rossi – hoje secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade.
“Levamos a preocupação dos moradores com o início da segunda etapa da obra ao governador no ano passado. Estamos atentos a todas as etapas da obra, em contato com os moradores, e com o secretário Uruan Andrade, acompanhando todo o andamento dos trabalhos. É uma intervenção que dará segurança aos moradores do Quissamã, e melhora à estrutura de drenagem do Centro Histórico, ajudando a reduzir os alagamentos, pois permite o escoamento das águas que vêm de regiões como o Morin e o Alto da Serra”, destaca Bernardo Rossi.
Os resultados do reforço estrutural do Túnel Extravasor – na primeira etapa das obras, já concluídas foram percebidos nas chuvas que atingiram Petrópolis em março deste ano.
“Essas obras são fundamentais para melhorar o escoamento das águas durante os temporais e minimizar os alagamentos no Centro Histórico de Petrópolis. Os moradores da região já perceberam a diferença nas chuvas de março. A concretagem do fundo é mais um passo importante para a segurança dos moradores”, ressalta o secretário de Estado de Obras Públicas e Infraestrutura, Uruan Andrade.
A obra
Na primeira etapa, foram realizados os trabalhos de requalificação do fluxo hidráulico para melhor escoamento das águas pluviais e redução dos riscos de alagamento, desobstrução e desassoreamento do piso do túnel. Já na segunda etapa, que está em andamento, equipes técnicas atuam nos serviços focados nas comportas da galeria, no jateamento de concreto nas paredes e no teto, além de realizar a aplicação de resina anticorrosiva no concreto. O investimento nessa segunda fase é de R$ 41 milhões e a conclusão prevista é para março de 2025.
O Túnel Extravasor do Rio Palatino foi construído em 1960 pelo Governo Federal e, desde então, nunca havia recebido investimentos e manutenção.