• Equipes formadas por alunos da rede estadual de ensino se destacam em etapa de torneio internacional de robótica

  • 15/dez 08:00
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis | Foto: Divulgação

    As equipes Rex Tech e Spartan Team, formadas por estudantes dos colégios estaduais Maria Justiniano Fernandes e Bernardino Mello Júnior, de Nova Iguaçu, alcançaram mais uma conquista ao participar do Torneio Sesi de Robótica – Regional Rio de Janeiro Powered by Equinor, realizado no início de dezembro. A competição, uma das principais para estudantes, reuniu mais de 500 participantes de 48 equipes de escolas públicas e privadas, ONGs e equipes independentes. O Spartan Team destacou-se com o Prêmio Parceria, reconhecimento dado por votação entre as equipes participantes.

    Para a secretária de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Roberta Barreto, a robótica vai além das Ciências Exatas. “Ela desenvolve capacidades cognitivas, de atenção e criatividade, sendo muito mais do que um cenário futurista. É inspiradora e motivo de orgulho para nossa rede”, destacou.

    A competição é promovida pela FIRST (For Inspiration and Recognition of Science and Technology), organização americana que incentiva jovens a se tornarem líderes em áreas de ciência e tecnologia. O torneio inclui dois desafios principais:

    • FIRST Lego League Challenge (FLLC): para estudantes de 9 a 15 anos, com robôs de pequeno porte construídos com Lego.
    • FIRST Tech Challenge (FTC): para alunos do 8º ano ao Ensino Médio, com robôs semi-industriais.

    Além do desempenho no torneio, as equipes da Baixada Fluminense já são referência global, com resultados expressivos no campeonato mundial Roboworld Cup Fira 2024, realizado no Maranhão. A Rex Tech conquistou ouro no desafio “Missão Impossível” e prata no “Cabo de Guerra” (categoria até 14 anos). O Spartan Team garantiu o bronze geral na “Missão Impossível” (categoria até 19 anos).

    Para Fernanda Santana da Silva, capitã do Spartan Team, a experiência foi inesquecível. “Foi minha primeira participação em um torneio desse porte. Ter conquistado o prêmio foi muito gratificante. Já estamos planejando a próxima temporada”, afirmou a estudante de 15 anos.

    A robótica nas escolas estaduais tem se mostrado uma poderosa ferramenta pedagógica. “Não podemos ficar presos a metodologias que não atendem às expectativas dos alunos. A robótica transforma o ensino, trazendo interdisciplinaridade e dinamismo”, enfatizou Guilherme Machado, diretor do Colégio Estadual Bernardino Mello Júnior.

    Adriana Igrejas, diretora do Colégio Maria Justiniano Fernandes, reforçou a importância desse trabalho. “A Rex Tech e o Spartan Team nos enchem de orgulho. Esses jovens estão cada vez mais fortes no cenário regional e internacional.”

    Além de desenvolver habilidades técnicas, as aulas de robótica incentivam valores como trabalho em equipe, respeito, cooperação e resolução de problemas. Para Maria Angélica Novaes, diretora pedagógica da Diretoria Metropolitana I, os resultados das equipes são um exemplo inspirador. “Espero que essa participação incentive outras escolas a adotarem a Robótica Educacional e contribuam para a formação de novos talentos.”

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