• Equador mantém 1º turno de eleição para o dia 20, com estado de exceção após assassinato de candidato

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  • 10/08/2023 12:46
    Por Gabriel Bueno da Costa / Estadão

    Autoridades do Equador reafirmaram na madrugada desta quinta-feira (10), que o primeiro turno da eleição presidencial ocorrerá em 20 de agosto, como previsto no calendário eleitoral já aprovado, mesmo após o assassinato nesta quarta-feira (09) do candidato Fernando Villavicencio. Em mensagem à nação veiculada em redes sociais, o presidente Guillermo Lasso disse que declarou luto oficial de três dias pela morte do ex-deputado e também informou que decretou estado de exceção por 60 dias.

    “As Forças Armadas se mobilizam em todo o território nacional para garantir a segurança dos cidadãos, a tranquilidade do país e as eleições livres e democráticas de 20 de agosto”, afirmou Lasso, após reunião do gabinete de segurança e de autoridades eleitorais e judiciais. “Não vamos entregar o poder ao crime organizado”, ressaltou.

    O presidente confirmou que Villavicencio e um dos apontados como responsáveis pelo crime foram mortos. Segundo Lasso, seis pessoas foram presas até agora no caso, e as investigações continuam. “Esse é um crime político, que adquire um caráter terrorista, e não duvidamos que seja uma tentativa de sabotar o processo eleitoral”, afirmou.

    A autoridade eleitoral confirmou a data do primeiro turno e de todo o calendário já aprovado para as eleições e informou que a segurança será redobrada em todos os recintos eleitorais.

    Entenda o caso

    Fernando Villavicencio, candidato a presidente do Equador, foi assassinado com três tiros na cabeça depois de sair de um comício em uma escola na cidade de Quito, nesta quarta-feira (09), de acordo com autoridades locais.

    Segundo informações iniciais, três criminosos efetuaram disparos de metralhadoras. Nove pessoas ficaram feridas, sendo que, entre elas, uma candidata à Câmara de Deputados e dois policiais.

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