• Ensino a distância é a solução para quem deseja uma formação acadêmica

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  • 03/06/2018 10:00

    O ensino a distância tem conquistado cada vez mais pessoas que desejam uma formação acadêmica. Um modelo de ensino mais flexível, que possibilita ao aluno estudar onde e quando quiser, e assim conquistar o tão sonhado diploma. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), o número de pólos de ensino à distância cadastrados cresceu 85% no segundo semestre de 2017, comparado ao primeiro semestre do ano, passou de 7,1 mil para 13,2 mil pólos. 

    Os fatores que levam os alunos a optarem por essa modalidade são diversos: distância entre a residência e a universidade, falta de tempo para ir até o pólo presencial e diferença de valor das mensalidades entre aulas presenciais e à distância. Neste formato, o aluno escolhe como o estudo se encaixa dentro da sua rotina, e quantas horas pode se dedicar a ele. 

    Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2016, produzido pelo MEC, em 2004, o Brasil tinha cerca de 60 mil alunos matriculados na educação superior à distância, em 2016, a marca atingiu 1,5 milhão de matrículas. Esse número revela que além da grande aceitação dos estudantes, a modalidade abre portas para novos mercados dentro das instituições. 

    As instituições de ensino não só começaram a ampliar a oferta de cursos superiores de graduação e pós-graduação, como  podem oferecer, exclusivamente, cursos à distância, sem a oferta simultânea de cursos presenciais. Em junho do ano passado, o MEC publicou uma portaria que amplia a oferta de cursos na modalidade à distância. Nessa nova regulamentação a oferta de cursos precisa de autorização prévia do ministério para seu funcionamento, exceto para as universidades que possuem autonomia, e todas as instituições devem manter cursos de graduação em funcionamento, não sendo permitida a oferta somente de pós-graduação lato sensu.

    O decreto também eliminou a exigência de que o governo fizesse visitas prévias aos campus , dando autonomia para as instituições criem os próprios campus, de que sejam cumpridos os parâmetros de qualidade definidos pelo governo. 


    Cursos técnicos são opção de economia de tempo e boa qualificação no mercado

    Gabriel dos Santos, de 25 anos, se formou no curso EAD de Técnico em Segurança do Trabalho, no Senai, em agosto do ano passado. Ele trabalhava com consultoria de empresas, e buscava se aprimorar na profissão, mas acabava adiando o sonho, por ter uma rotina puxada no trabalho. Viajava toda semana, e não tinha condições de fazer um curso presencial. “Foi quando conheci a plataforma EAD do Senai justamente no curso que buscava. Vi ali a chance de crescimento que caberia tanto no orçamento quanto na minha rotina de viagens”, disse. 

    O jovem conta que optar pelo ensino a distância fez toda diferença para o seu currículo. “Minha experiência foi exatamente o que previ e o que precisava para melhorar mais ainda em minha carreira. Hoje eu trabalho com consultorias na área de usinas e etanol, fábricas de refrigerantes, etc. O curso contribuiu para uma promoção na minha empresa, vou começar a atuar como técnico em segurança. E vou me aprofundar no ramo para futuramente abrir uma empresa de consultoria em segurança do trabalho”, destacou. 

    O Senai Petrópolis utiliza o método semipresencial para o curso, através de uma plataforma online, os alunos têm acesso a um ambiente virtual com auxílio de uma tutora online destinada a apoiar as atividades. E aos sábados os alunos têm encontros presenciais com professores para o aprendizado nos laboratórios e oficinas especializadas. 

    “Apesar do curso à distância, os alunos utilizam os laboratórios da mesma maneira que aqueles que estudam nos cursos presenciais. A diferença está nas possibilidades de flexibilização de horários e menor custo que estes cursos oferecem para o aluno. Devemos adaptar as demandas oferecendo possibilidades diferentes para quem tem vontade de se qualificar e buscar melhores condições d emprego ou a entrada no mercado de trabalho. Se o horário atrapalha, buscamos soluções para chegar até esses trabalhadores”, explica o coordenador de Educação Profissional do Senai Petrópolis, Rogério Sant’Anna. 


    Formação à distância pode ser um diferencial na hora da entrevista de trabalho

    Bárbara Ferreira Barboza, tem 25 anos, e se formou na Universidade Estácio de Sá, no segundo semestre do ano passado, no curso Tecnólogo de Gestão Pública. Bárbara trabalhava em uma fábrica, precisava estudar, mas tinha pouco tempo para se dedicar. “Eu tinha uma carga horária puxada e não tinha como fazer um curso presencial”. Morando em Paraíba do Sul, ficava inviável para a jovem se desloca todos os dias até a universidade para estudar.

    Durante os três anos e meio que cursou o tecnólogo, ela conta que precisou ter disciplina, e que acredita que isso vai ajudá- la em outros aspectos na vida. “Fiz uma programação, estudava três vezes por semana e como moro longe da faculdade, marcava todas as provas para um dia só. Já cheguei a fazer seis provas em um único dia”. 

    Mas todo o esforço da jovem, foi o diferencial na hora da contratação no atual trabalho. Quando se candidatou em um estágio na área administrativa da Firjan, em Três Rios, a maior parte dos candidatos eram estudantes de cursos presenciais, inclusive de universidades federais. Como a vaga exigia uma pessoa que tivesse um horário mais flexível, Bárbara teve destaque e foi selecionada para o cargo. Após dois anos de estágio, ela foi contratada e atua no campo que tem formação.

    “O ensino à distância foi fundamental para mim. Além do tempo, o valor das mensalidades também foi muito importante. Os cursos EAD tem mensalidades mais baratas e eu pagava com o meu salário. E foi um diferencial para que conseguisse o estágio. A flexibilidade de horário, garantiu minha vaga”, destacou a jovem.

     

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