• Enquanto 57 pessoas seguem em abrigos, prédio da Floriano Peixoto ainda não tem data para ser aberto

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  • Quatro abrigos temporários seguem em funcionamento no município

    23/05/2022 09:02
    Por João Vitor Brum

    Mais de três meses após a chuva de fevereiro e dois meses depois da de março, 57 pessoas continuam vivendo em quatro abrigos da cidade. Mesmo assim, ainda não há uma previsão concreta para que o abrigão da Floriano Peixoto, que tem 32 unidades habitacionais, comece a receber famílias precisando de um lar temporário. A compra do imóvel foi anunciada em março, mas o pagamento só foi efetuado na última semana. Até hoje também não há um dado referente ao número de pessoas vivendo na casa de parentes.

    De acordo com a Secretaria de Assistência Social, as 57 pessoas abrigadas estão no Sítio São Luiz, Igreja Redenção, Castelo São Manuel e Casa do Padre. As famílias que estão nesses abrigos recebem assistência integral, com alimentação, atendimentos psicossociais, auxílio na procura de casas para alugar pelo programa do aluguel social, orientação com relação aos contratos de aluguel, entre outras assistências.

    Enquanto as famílias continuam vivendo nos abrigos, não há nenhum tipo de previsão para que o prédio da Floriano Peixoto, onde deve funcionar um novo abrigão, seja liberado para que as famílias se mudem. São 32 unidades habitacionais, sendo 20 kitnets e 12 apartamentos.

    A compra do imóvel, de R$ 3,5 milhões, foi anunciada pelo município em 15 de março, mas dois meses depois, foram vistos poucos avanços no sentido de inaugurar o espaço. Na última semana, a Prefeitura informou que efetuou o pagamento do prédio, após decisão da 4ª Vara Cível. 

    Imagens recentes feitas dentro do prédio mostram paredes descascadas e infiltrações no teto e nas paredes de apartamentos, mas, nos anúncios feitos pela Prefeitura, as únicas intervenções necessárias no local seriam simples, como, por exemplo, a instalação de telas de proteção nas janelas. 

    O governo municipal foi questionado sobre prazos para a inauguração e valores das intervenções necessárias no prédio, mas não respondeu.

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