Enchente levou processos da prefeitura e expôs falta de investimento em tecnologia
A prefeitura instituiu um grupo de trabalho para recuperar documentos perdidos na enchente de 15 de fevereiro, especificamente os da Saúde que ocupava o primeiro andar do Centro Administrativo na Avenida Barão do Rio Branco, que foi inundado. Foram muitos processos, alguns ainda em tramitação. O grupo de trabalho vai ter seis meses para recuperar a documentação que, inclusive, é fundamental para o controle dos atos públicos pelos agentes externos, como o Tribunal de Contas do Estado. Mas, aí nos ocorreu: e aqueles R$ 10 milhões em um contrato para modernizar a prefeitura, tecnologicamente, feito ainda na gestão Bernardo Rossi? Não deu para digitalizar nada, não, gente?
E agora?
Longe de a gente se meter na vida de nossos nobres deputados estaduais, mas sem a presença de secretários municipais a audiência pública na Câmara de Vereadores na segunda de manhã deixou os moradores sem resposta sobre aluguel social, que era o principal tema. E os deputados não propuseram nenhum encaminhamento, um próximo passo que possa esclarecer dúvidas e sanar os problemas.
Menos falação
Está apenas marcada uma nova audiência, esta convocada pelos vereadores, no dia 02, que deve ser o segundo round da pancadaria. E esse também está sendo o problema: reuniões apenas de pancadaria, sem avançar em nada. Todo mundo já entendeu que falta pulso, agilidade, transparência e tudo o mais para gente tirar o pé da lama, mas como isso vai acontecer? Vai ser uma intervenção, a criação de uma comissão entre legislativo, executivo e judiciário, reuniões semanais? A gente tá precisando de ação.
Paulo Freire e Papa Francisco
O Instituto Teológico Franciscano promove, nesta quarta-feira, a palestra “Educação, humanismo e solidariedade: um diálogo entre Paulo Freire Papa Francisco”. O evento gratuito vai acontecer às 19h30, no modelo presencial. Serão abordados assuntos sobre as contribuições de Paulo Freire para a Educação no Brasil e no mundo e as contribuições do Papa Francisco para a humanidade. As inscrições para o evento podem ser feitas pelo site da instituição.
Ainda em aberto
Tá longe de ser fechada a questão em torno da Bauernfest. Na reunião do Conselho Municipal de Turismo na segunda-feira, a prefeitura apresentou os eventos previstos para a cidade. E a parte da Bauern continua como ‘data a ser definida’. Estão vendo que sem obras em ruas fundamentais vai ser difícil, assim como não vai caber fazer uma festa meia-boca. Ou faz festão do jeito que os turistas acostumaram ou vai passar vergonha. Assim, pode ser que role mesmo apenas no segundo semestre.
Expo Petrópolis já era
Falando nisso, como todo mundo percebeu – mesmo sem a prefeitura ter anunciado oficialmente – a Expo Petrópolis 2022 já era. Pelo menos dia 29 de maio vai ter um evento de pagode no Parque de exposições tendo como principais atrações o grupo Menos é Mais e o cantor Mumuzinho.
Petrópolis agradece!
O projeto social De Grão em Grão promoveu campanha para a reinstalação de 150 famílias. Numa parceria com a ONG Moradia e Cidadania, de funcionários da Caixa, o Grão entregou às famílias 41 geladeiras, 32 fogões, 26 camas de casal, 17 camas de solteiro e 16 bujões de gás comprados pela ONG. O Grão recebeu 50% do valor arrecadado no Leilão de Arte Amigos por Petrópolis e a Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro reverteu a arrecadação integral das inscrições do Campeonato Aberto de duplas realizado no Petrópolis Golf Club em 125 cestas básicas.
Desnecessário
E teve bate boca na porta do prédio da Floriano Peixoto onde os deputados e vereadores não conseguiram entrar para fiscalizar os 32 apartamentos que serão transformados pela prefeitura em uma espécie de abrigo provisório para famílias que perderam suas casas. O deputado estadual Rodrigo Amorim queria entrar à força e o vereador Marcelo Lessa não apoiou. E aí eles – um ao outro – se mandaram tomar naquele lugar. Aos berros.
Sem vistoria
No fim, a prefeitura não apareceu com as chaves e a vistoria do prédio não foi feita. E vale ressaltar que a tal vistoria foi decidida na audiência pública depois que vereadores denunciaram que o terceiro andar do imóvel, com vazamentos, estaria inabitável. O prédio foi comprado de forma emergencial pela prefeitura por R$ 3,5 milhões, com dinheiro da Assembleia Legislativa.
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