Encerramento do ciclo “Diálogo inter-religioso: Justiça e Paz”

A Academia Petropolitana de Letras, com o Centro Alceu Amoroso Lima Para a Liberdade – CAAL, a Universidade Cândido Mendes, a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET chegarão ao fim da grande realização conjunta do ciclo de palestras “Diálogo inter-religioso: Justiça e Paz” na próxima quinta-feira, dia 23 de maio de 2019, a partir das 19 horas, na sede da APL, Casa Claudio de Souza, Praça da Liberdade, 247, Centro de Petrópolis, com a palestra, seguida de debates, “Respeitar as diferenças para termos Justiça e Paz”, ministrada pelo teólogo professor LEONARDO BOFF. A motivação geradora deste ciclo está na frase que encabeçou o cartaz de sua divulgação: “O estudo das religiões permite-nos conhecer o mundo onde vivemos e a nos respeitarmos uns aos outros”. Em outros termos, a professora Maria Helena Arrochellas, o professor Cláudio Miranda, a professora Patrícia Souza Lima, e o presidente da APL redator desta coluna, no ensejo de colaborarem no respeito às diferenças que sempre motivaram enormes danos nas sociedades, em diversos níveis, pelas injustiças, preconceitos, ódios pautados em idiossincrasias não compreendidas uns pelos outros, desrespeito, desprezo e desconhecimento das alteridades, desejaram colaborar numa reflexão maior onde tradições levadas a extremos em fundamentalismos religiosos possam ser refletidas à luz de algumas razões fundamentais que se encontram exatamente em seus alicerces morais e espirituais, como o amor, a vinculação com algum(ns) criador(es) de índole superior, etc., além da contextualização histórica em que toda atividade humana se corporifica.

No primeiro dia do ciclo foram abordadas as tradições budista, islâmica, católica, afro-brasileira e hare-krishna. No segundo dia, as tradições judaica, umbandista, luterana e espírita. É claro que um enorme número de seitas não chegou a ser levantada, e seria impossível alargar-se uma tal reflexão tentando abranger a enormidade de crenças seguidas pelas diversas partes do mundo. Mas, vale observar que o critério exemplificativo pode encaminhar a alguns aspectos de congraçamento, pela similaridade de posições aparentemente tão exclusivistas.

Espera-se que do contato de expositores e seguidores de tradições diferenciadas possa emanar alguma participação social de proteção a valores humanistas de respeito, consideração e mútuo convívio, que se deseja que se alargue a outros âmbitos culturais, raciais, de minorias, etc.

Será emitido certificado de participação aos presentes por horas/atividades complementares de universitários.