• Empresas de ônibus descumprem normas trabalhistas, denuncia sindicato

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  • 23/jul 19:44
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Petrópolis (Sind. Rodoviários) informou, nesta terça-feira (23), que solicitou oficialmente a mediação do Ministério do Trabalho e Renda para solucionar os problemas enfrentados pelos rodoviários da cidade. As irregularidades seriam o descumprimento de normas trabalhistas por parte de três empresas de transporte público: Turp, Cidade das Hortênsias e Petro Ita.

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    Segundo o sindicato dos rodoviários, a Turp está com o adiantamento salarial, que deveria ter sido pago no dia 20 deste mês, em atraso, além de não ter efetuado o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores. Já os rodoviários da Cidade das Hortênsias estão com o pagamento do vale e das férias atrasados, além da falta de entrega de uniformes.

    No caso da Petro Ita, mesmo em recuperação judicial, a empresa apresenta atrasos no pagamento de salários, que deveriam ter sido quitados no dia 05 do mês vigente, no adiantamento de salários previsto para o dia 20 e no repasse das cestas básicas.

    “Nosso papel é defender os trabalhadores diante de irregularidades no cumprimento das normas da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e da Convenção Coletiva. Não podemos aceitar que os direitos dos rodoviários sejam desrespeitados dessa maneira. Buscamos a mediação do Ministério do Trabalho e Renda para garantir que as empresas cumpram suas obrigações legais e que os trabalhadores recebam o que lhes é devido”, disse o presidente do sindicato, Glauco Paulino da Costa.

    Com a intervenção do Ministério do Trabalho, o sindicato espera que as empresas sejam compelidas a regularizar os pagamentos e demais pendências.

    O que diz o Setranspetro

    Em nota, o Setranspetro, que representa as viações, informou que as empresas estão em dificuldade financeira e que a tarifa atual não é suficiente para remunerar todos os custos do sistema.

    “Em junho, foi pactuada a Convenção Coletiva da categoria, inclusive com data de reajuste retroativo a março. O impacto desse aumento agravou a situação de crise financeira, já que representa o maior custo do sistema, mas as empresas estão buscando alternativas para realizar os pagamentos em aberto”, informou em nota.

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