• Empresários petropolitanos superam dificuldades e vencem obstáculos um ano e sete meses após tragédia das chuvas

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 15/09/2023 18:22
    Por Helen Salgado

    Nesta sexta-feira (15), a primeira tragédia das chuvas de 2022 que atingiram Petrópolis completa um ano e sete meses. Embora o tempo tenha passado, ainda é possível perceber resquícios das marcas que o temporal que assolou o município deixou, principalmente no comércio. Para os empresários que, com dedicação, movimentam a economia da cidade, o retorno à normalidade continua sendo uma caminhada árdua.

    A Primos Móveis, na Rua Washington Luiz – um dos primeiros locais a sofrer com a tragédia, ficou completamente destruída após o dia 15 de fevereiro. No entanto, com persistência e dedicação, a família se uniu no propósito de reabrir a loja.

    Materiais perdidos na loja Primos Móveis, após a chuva do dia 15 de fevereiro de 2022.
    Foto: Arquivo pessoal

    Após três semanas, a Primos Móveis estava novamente de portas abertas à população. Fábio Oliveira, proprietário da loja, conta que, além do material, o prejuízo maior foi o tempo em que o estabelecimento ficou em obras. “Em certos momentos, pensamos, sim, em desistir, mas com a força de Deus e de nossa equipe, nos motivamos a não desistir”, lembra.

    Sobre recuperar o prejuízo, Fábio conta que está sendo um processo difícil e lento, mas que somente da loja estar aberta já é uma grande vitória. “A maior lição é que não podemos desistir, mesmo que tudo possa te tirar as forças, mas com Deus tudo é possível. Basta crer”, finaliza.

    Fluxo de pessoas nas ruas demorou a voltar ao que era antes

    Roberto Cury destaca que sentiu o fluxo de pessoas nas ruas demorar a voltar em Petrópolis, e que esse foi o ponto alto do pós tragédia. Ele é proprietário da Pirulito e Pirulito Baby – loja de roupas para bebês e infanto-juvenil tradicional em Petrópolis.

    “Demorou muito a voltar mais ou menos à normalidade. Não foi fácil, não”, relembra.

    O empresário lembra que ambas as unidades ficaram fechadas por 15 dias em fevereiro devido ao acontecimento. “A tragédia foi muito forte. Abalou muito a cidade. Nós abrimos porque já tínhamos arrumado tudo, mas a normalidade mesmo demorou bem mais tempo e foi bem devagar”, conta.

    Na unidade que vende roupas infanto-juvenil, Roberto explica que o prejuízo foi maior porque a parede que separa a loja caiu e inundou o depósito de calçados. Na época, todos eles foram perdidos – eram cerca de 2,2 mil pares.

    Como lição, ele acredita que há alguém muito maior que se deve respeito. “Devemos pedir sempre que Ele nos abençoe, todo dia. Levantar a cabeça, trabalhar.. porque estamos aqui para isso, precisamos porque temos um time grande atrás da gente que confia na gente, então bola para frente”, finaliza.

    Últimas