• Empresa que fez obras no terminal pode ser punida

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  • 19/01/2017 11:15

    Os cerca de 22 mil usuários do Rodoviária Imperatriz Leopoldina sofrem diariamente com os problemas causados pela obra iniciada no ano passado, que até hoje não foi concluída. Poças d’água se acumulam em dias chuvosos causadas por goteiras e infiltrações. A empresa responsável pela intervenção, que receberia dos cofres da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) R$ 135.692,86 – dos quais 93% já foram quitados – deixou para trás metade da obra prevista no telhado. Não foi concluída. Visível mesmo, apenas a fachada, que recebeu pintura há seis meses e já apresenta sinais de desgaste. 

    Uma vistoria realizada pela nova direção da CPTrans constatou uma série de irregularidades: grande parte das telhas utilizadas na reforma apresentam perfurações anteriores, o que indica que já foram utilizadas em outra construção. O entulho proveniente das telhas antigas está causando sobrepeso à laje e parte deste material entupiu as calhas e os condutores. Como não há dreno, durante as chuvas, a laje fica inundada e causa vazamento por toda a extensão, inclusive nas dependências do Detran, que funciona dentro do Terminal Centro.

    “Desloquei uma equipe da CPTrans para remover o reboco danificado, para que não haja acidentes. Agora estamos entrando em contato com a empresa contratada para a execução dos serviços, a fim de que repare os danos causados e, principalmente, providencie o quanto antes o desentupimento das calhas e drene a laje. Vamos notificá-la para que reinicie suas atividades, conclua o serviço contratado e preste esclarecimentos sobre a qualidade da execução da obra”, disse o presidente da CPTrans, Maurinho Branco.

    Segundo o presidente, caso a empresa se recuse a realizar o serviço, o contrato será reincidindo, os R$ 9.975,72, que correspondem aos 7% que faltam ser quitados, não serão pagos e será aplicada multa de 20% sobre o valor do contrato. Haverá, ainda, a declaração de inidoneidade, que impedirá a empresa de participar de licitações e assinar contratos com o setor público por 24 meses.

    “Já vi gente escorregar nessas poças. É um absurdo o que acontece aqui. Fizeram uma pintura, mas os problemas que realmente existem não foram resolvidos”, diz Wellington Rodrigues. 

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