• Empreendedorismo no Pós Crise

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  • 04/09/2017 14:05

    Existem, nos dias de hoje, algumas questões sobre as quais precisamos refletir com maturidade, para depois tomarmos decisões.

    Precisamos estar cientes de que vivemos em uma das maiores crises econômicas de nosso país, que abrangeram aspectos políticos, corrupção, gestão temerária e outros tantos fatores, que levaram a nossa economia a números dos anos 2000. Infelizmente participamos de um cenário de empresas fechando, pessoas perdendo os seus empregos, violência, atrasos nos pagamentos de servidores, entre outras tantas lembranças negativas as quais ainda vivemos.

    Trabalho sempre com abordagens positivas, mas estar com os pés no chão na hora de tomar decisões, cientes do que aconteceu e em que solo estamos pisando, pode fazer toda a diferença.

    Esses comentários iniciais se devem ao interesse de tratar nesse texto um tema muito atual, o Empreendedorismo. 

    Empreender, principalmente em tempos de crise, aponta de forma clara duas formas distintas de ação no mercado. Agir por Necessidade ou por Oportunidade.

    Empreender por Necessidade passa pelo aspecto de que, ao receber as verbas indenizatórias dos anos em que estava no mercado de trabalho, ou ao sacar o FGTS inativo, e por simplesmente não conseguir se reingressar no mercado de trabalho,  deva dar uma satisfação a si mesmo e sustento a família, abrindo e trabalhando em seu próprio negócio. Quando o seu ponto de ação tem essa linha de largada, as possibilidades de insucesso crescem. Normalmente não há um planejamento, uma visão do que se pode agregar ao mercado. A análise é uma observação de que tipo de negócio existe nas proximidades do bairro, preço de aluguel, estoque e rapidamente abrem-se as portas. Não se analisa se havia espaço para mais um negócio naquele segmento, na região escolhida; não se provisionou recursos para girar o caixa; não há conhecimento sobre gestão no ramo escolhido, ou seja, existem tantos fatores críticos que foram ignorados que a manutenção do sonho de vencer em seu próprio negócio pode se transformar em pesadelo e frustração.

    Empreender, ainda que por Necessidade, deve ir além do querer, do desejar, e do saldo disponível no banco.

    Empreender por Oportunidade busca exatamente aquilo que se pode fazer melhor, ou simplesmente ainda não existe no mercado em que estamos inseridos. Numa palestra recente sobre o tema, um participante me questionou se a ideia principal seria a criação de algo. Empreender, neste sentido, está ligado a transformar o mercado no qual vivemos ou onde atuaremos. Identificar, por exemplo, que no Norte do país somente 8% das compras são feitas pela internet. Assim, estudarmos quais produtos são vendidos e quais, em nossa região, são itens de sucesso que poderíamos levar para aquele mercado. Estudar e avaliar produtos e serviços e gerar ideias de como fazê-los com satisfação do cliente e menores custos. Uma vez encontrado o nicho e o produto, fazer um Plano de Negócios e então se organizar com as etapas, os parceiros e os recursos, entre outros fundamentos. 

    Empreender por Oportunidade tem uma possibilidade de sucesso cinco vezes maior do que quando agimos por impulso ou Necessidade.

    Lembre-se de que, quando começar a sua carreira solo, o objetivo deve ser sempre a satisfação cliente. Atender a uma demanda e satisfazer uma necessidade em sua região. 

    Todo empreendedor tem o direito de errar e de acertar. Vimos, ao longo da história, diversos casos de sucesso e insucesso onde as pessoas se levantaram, sacudiram a poeira, e seguiram em frente.

    Devemos aprender com os nossos erros e acertos. 

    Faça um PLANO DE NEGÓCIO. Estude pela internet, leia bons livros e artigos sobre o tema. Adquira conhecimento antes de começar o seu desafio. Isso será fundamental no seu resultado. Busque parcerias de sucesso. Análise e contrate especialistas para lhe auxiliar na construção do seu negócio.

    Um forte abraço e muito sucesso! 

    Veja mais no blog Gestão de Negócios

    Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Jornal Tribuna de Petrópolis.


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