• Emílio Dantas se despede de Theo, o ‘mais maluco’ de seus vilões, com ‘coleção de ameaças’

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  • 11/08/2023 18:47
    Por Redação E+ / Estadão

    Emílio Dantas se despede do Theo, seu personagem em Vai na Fé, com uma coleção de ameaças na internet. O ator esteve na manhã desta sexta-feira, 11, no programa Encontro com Patrícia Poeta, na Globo, e comentou um pouco sobre as reações que o seu vilão tem despertado no público.

    “Hoje, a gente vive a era da ameaça. Você não apanha mais na rua, mas é ameaçado na internet o tempo inteiro”, conta Dantas. “[eu] tenho uma coleção de ameaças. ‘Se eu te encontrar na rua, eu te bato’; ‘se eu vejo, apanha’.”

    Emílio já viveu alguns personagens odiados pelo público antes – em 2015, foi Pedro em Além do Tempo e em 2017, deu vida a Rubinho em Força do Querer, mas nenhum se compara ao seu papel de Vai na Fé.

    “Ele [Theo] é o mais maluco. Nem posso chamar de maluco, [ele] é um baita de um criminoso”, diz no Encontro. “As pessoas me perguntam a diferença entre ele e o Rubinho. E o Rubinho era um cara em ascensão. O Theo gosta de boiar no caos. Ele gosta de ficar no meio do caminho, boiando e distribuindo loucura. Algumas cenas eu tive até nojo de gravar. São umas coisas muito punk.”

    Um sucesso de audiência

    Vai na Fé chega ao seu capítulo final nesta sexta-feira, 11, quebrando recordes. Segundo informações do site Notícias da TV, a trama de Rosane Svartman tem a maior audiência das 19h em dois anos. E não é para menos.

    Vai na Fé colocou em foco temas essenciais como racismo, cotas, etarismo e a força feminina; contou com um elenco jovem e multirracial de peso, e soube conduzir muito bem as discussões e assuntos sensíveis, como a morte da personagem Dora.

    Parte do sucesso se deve, claro, ao elenco. No programa Encontro desta sexta-feira, 11, Emilio e Samuel de Assis, que dá vida ao personagem Ben, comentaram um pouco da química da dupla. “Foi um jogo muito louco. Dá para contar nos dedos quantas vezes a gente teve que repetir uma cena”, disse Dantas. “Nosso bate-bola foi um negócio. Eu fiquei muito feliz quando soube que o Emilio ia fazer o Theo”, completou Assis.

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