• Embora mais resistentes, felinos não estão imunes à leishmaniose

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  • 02/03/2017 12:50

    A leishmaniose é uma doença provocada pelo protozoário Leishmania infantum que geralmente afeta cães, mas pode também vitimar os gatos e até seres humanos. Ela é transmitida pela fêmea do mosquito Lutzomyia longipalpis (ou mosquito-palha), que contrai o protozoário após picar um reservatório da doença, que pode ser tanto um animal quanto uma pessoa.

    Esse protozoário amadurece no inseto e é transmitido pela picada a outros animais ou ao ser humano. Sem o mosquito não há transmissão da doença, portanto não há risco no contato com animais ou pessoas infectadas.

    Como os cachorros são considerados os principais hospedeiros da doença, é comum que os tutores de gatos não considerem a prevenção. Os felinos, porém, não estão imunes de ser atingidos, mesmo sendo geneticamente mais resistentes às patologias. O simples hábito de andar por ruas movimentadas, onde pode haver acúmulo de lixo e áreas de mata, que contér matéria orgânica  propiciam a proliferação do mosquito, pode apresentar riscos ao animal.

    Os sinais de que o gato está com a doença aparecem na forma de lesões na pele, queda do pelo, formação de nódulos subcutâneos, aumento dos gânglios linfáticos, descamações e dermatite. Também podem ser observadas lesões oculares, como conjuntivite e inflamação das pálpebras.

    Os sintomas mais graves da leishmaniose felina incluem:

    -Apatia 

    -Desidratação 

    -Vômito 

    -Diarreia 

    -Febre 

    -Inflamações 

    -Perda de peso 

    Os sintomas são gerais e pouco específicos, o que pode atrapalhar no diagnóstico da leishmaniose. O grande problema dessa doença em felinos é que a maioria dos animais não apresenta sintomas iniciais após serem infectados. Ao primeiro sinal de que o felino não está bem é preciso levá-lo ao veterinário para um exame detalhado, que vai mostrar se o mesmo está ou não infectado pela doença.

    A leishmaniose pode ficar incubada no organismo dos felinos por até sete anos sem se manifestar. Em países tropicais como o Brasil o risco de transmissão é ainda maior, pois a presença dos mosquitos é frequente durante todo o ano.

    A melhor forma de evitar a leishmaniose é a prevenção, que é feita das seguintes formas:

    -Evitando o acúmulo de lixo em locais urbanos, áreas de fácil proliferação do mosquito; 

    -Uso de repelentes específicos contra mosquitos; 

    -Instalação de telas em janelas e portas, para evitar a transmissão da doença tanto para a família quanto para os animais domésticos; 

    -Uso de coleiras antiparasitárias e para prevenção da leishmaniose em felinos.

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