• Em quatro dias de evento, Petrópolis In Festival reuniu mais de 35 mil pessoas

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  • 29/01/2018 14:15

    O primeiro Petrópolis In Festival atraiu uma multidão para a Praça Visconde de Mauá nos seus quatro dias de evento. Mais de 35 mil pessoas passaram pela festa, encerrada na noite de domingo (28), com um show contagiante da bateria da Estação Primeira de Mangueira. Antes, o Quintal do Pagodinho levou o público para sambar na Praça da Inconfidência, onde também foi realizado um encontro de blocos. Enquanto isso, no palco principal rolava um show animado com a banda Taruíra. Os grupos de pagode Magia e Pique Novo entraram em seguida, esquentado a plateia para a chegada da Mangueira.

    Este é o segundo grande evento consecutivo de sucesso promovido pela atual administração do município, o primeiro foi o Natal Imperial. Segundo o prefeito Bernardo Rossi, os números do festival mostraram a aceitação do povo petropolitano. “As pessoas compareceram em peso. Apesar de termos recebido diversas caravanas de outras cidades, o que foi muito importante, esse festival foi pensado não só para os turistas, mas também, e principalmente, para os moradores da cidade”, avalia o prefeito.

    Foram 15 atrações musicais, de quinta-feira (25) a domingo (28), que agradaram os mais variados gostos. Na abertura, Paulinho Moska apresentou um show solo, de voz e violão, que já mostrou o que estava por vir nos próximos dias. Na sexta, quem não deixou ninguém parado, mesmo debaixo de chuva, foi o reggae do Cidade Negra. No dia seguinte, os meninos do Onze: 20 levaram mais de 10 mil pessoas para a praça. Antes, Leo Gandelman e Júlio Bittencourt Trio, e Danilo Caymmi deixaram a plateia animada com clássicos da MPB.

    No encerramento, neste domingo, a grande atração foi a bateria da escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Mais de 12 mil pessoas passaram pela praça durante o show, que foi uma mistura de ritmos, como samba e até funk. As passistas foram o destaque da apresentação, que convidaram até pessoas da plateia para sambar e brincar no palco. Ninguém conseguiu ficar parado.

    “Sou muito fã da Mangueira e estou emocionada. Não esperava que Petrópolis tivesse um evento como este, desse porte. Estive também no show do Cidade Negra e amei. O festival todo foi muito bom”, destacou a costureira Fernanda Alves.

    Para o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esportes, Leonardo Randolfo, o festival mostrou que cultura é uma vocação de Petrópolis. “O evento foi maravilhoso. Depois de um Natal Imperial que trouxe diversas atrações para a cidade, com um público de mais de 300 mil pessoas, tivemos mais um evento consecutivo de sucesso, que mostrou a aceitação da população. Este foi apenas o primeiro festival e já superamos as expectativas. Um festival que já nasceu grande”, disse.

    Praça da Inconfidência foi o segundo palco do festival

    Com um domingo totalmente dedicado ao samba, o dia começou na Praça da Inconfidência, com a apresentação da roda de samba Quintal do Pagodinho. O público cantou e dançou junto com o grupo. A aposentada Tânia Maria estava na plateia. Ela explicou que aproveitou o dia de sol para curtir o festival, na companhia de uma amiga. “Está muito bom! Todos alegres e muito animados, estou gostando muito. Petrópolis precisa mesmo de eventos como este, para alegrar o povo. Fiquei feliz também pelo tempo, que ficou melhor, pois assim podemos realmente aproveitar”, disse ela, que é moradora do Centro.

    Também na Praça da Inconfidência cerca de 30 blocos de carnaval da cidade se reuniram. Eles saíram de lá e seguiram pelas ruas do Centro até chegar no palco principal da festa, na Praça da Águia, onde a banda Taruíra agitava o público com o melhor do chorinho contemporâneo, passando pelo samba, jazz, xote.

    “Somos uma banda que nasceu em Petrópolis há 15 anos, formada por pessoas que ganham a vida da música, cada um de uma forma. Por isso, é bom demais poder tocar em nosso berço, principalmente em um lugar de destaque na cidade, como a Praça da Águia. O público é cúmplice e aquece o coração tocar aqui”, destaca Breno Morais, integrante da Taruíra.

    Após o Taruíra, se apresentou o Grupo Magia, também petropolitano, e levou à praça o melhor do pagode e do samba, agitando o público. Seguindo a programação, se apresentou o Pique Novo, grupo de samba e pagode que há mais de 25 anos leva música a todo o Brasil.

    “Adorei! A cidade precisa destes eventos, tem que fazer cada vez mais! O petropolitano ama o carnaval, então é ótimo que vamos voltar a tê-lo. Precisamos abraçar o Carnaval, e o Festival de Verão é apenas uma prévia”, disse Fernanda Torres, moradora do Centro.

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