• Em meio a problemas no transporte público, passageiros acreditam que transporte alternativo possa ser solução

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  • 12/05/2023 19:33
    Por Enzo Gabriel

    O incêndio na garagem das empresas Petro Ita e Cascatinha aumentou a crise existente no transporte público petropolitano. Dentro desse contexto, os órgãos foram obrigados a buscarem alternativas para atender à população. A Prefeitura criou o Gabinete de Crise do Transporte Público, enquanto a Câmara aprovou a indicação que pede a regulamentação do transporte alternativo no município, algo que os passageiros sempre pediram e permanecem defendendo.

    “As vans e os mototáxis tinham que poder operar na cidade. Os ônibus quebram e atrasam muito e nós ficamos reféns deles para o deslocamento. Se houvesse uma concorrência, seria melhor para o povo, que teria mais opções, e talvez fizesse as empresas de ônibus darem mais atenção ao serviço que estão prestando”, conta Júlia Alves, moradora do Dr. Thouzet, sobre sua opinião a respeito do transporte alternativo.

    Rafael Battisti foi mais um passageiro que defendeu a regulamentação dos meios de transporte alternativos, abordando a questão do trabalhador: “Eu acho muito válido agregar esse tipo de profissão, já que é um meio de gerar mais empregos para que as pessoas possam levar sustento para dentro de casa. Desde que seja legalizado, como é o táxi, é bem válido.”

    Quem se opõe ao movimento do transporte alternativo é o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro), que afirma que a proposta “fere a igualdade dos passageiros e carrega uma série de problemas”. Segundo o sindicato, o transporte alternativo “não está preparado para atender os passageiros que possuem o benefício da gratuidade, clientes que utilizam o cartão de bilhetagem eletrônica e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida”.

    Leia também: Câmara Municipal aprova indicação de transporte alternativo na cidade; Setranspetro se posiciona contra e defende “fere a igualdade dos passageiros”

    Reposição dos ônibus perdidos no incêndio

    Ônibus de Nova Iguaçu circulando em linha da Petro Ita.
    Foto: Enzo Gabriel/Tribuna de Petrópolis

    Segundo a Prefeitura de Petrópolis, dos 48 ônibus perdidos no incêndio na garagem das empresas Petro Ita e Cascatinha, ocorrido na madrugada de terça-feira (9), até o momento, 21 veículos foram repostos, o que representa 43,75% da frota perdida. Dois veículos, da empresa São José (da cidade de Nova Iguaçu) entraram em operação nesta sexta-feira (12) nas regiões do Sargento Boening e Dr. Thouzet.

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