• Em maio, Caixa bate recordes em crédito imobiliário e agrícola

  • 03/06/2022 08:29
    Por Matheus Piovesana e Thaís Barcellos / Estadão

    A Caixa Econômica Federal abriu a torneira de crédito e bateu recordes no financiamento imobiliário e para o agronegócio. No primeiro segmento, o banco ampliou a liderança em relação aos demais bancos, que estão reduzindo as liberações, em meio a sinais de aumento da inadimplência. No segundo, a Caixa aumentou sua participação, embora em proporção ainda muito distante do líder, o Banco do Brasil.

    No crédito imobiliário, o banco concedeu R$ 15,6 bilhões em maio, o melhor resultado mensal da história da instituição. O recorde anterior era de agosto do ano passado, com R$ 14 bilhões. Já as contratações de crédito agropecuário chegaram a quase R$ 6,1 bilhões em maio, também um recorde histórico mensal, segundo antecipou o presidente do banco, Pedro Guimarães, ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O recorde anterior tinha sido registrado em março último, com R$ 3,91 bilhões de contratações.

    “Foi o maior mês da história do crédito imobiliário. Nunca tinha chegado nem perto. Mas o crescimento do agro é mais impactante”, disse Guimarães. “Isso é importante, pois somos um novo entrante no agro. No momento, o único banco que está emprestando com recursos da poupança é a Caixa. Tivemos esse crescimento tão expressivo, pois estamos com as menores taxas.”

    O banco tem feito uma grande ofensiva no crédito rural, em busca da liderança do segmento, que hoje é, com folga, do Banco do Brasil. Na gestão de Guimarães, a Caixa passou neste ano do 8.º lugar para a 2.ª posição. Em março, a carteira da Caixa no agro era de R$ 21,1 bilhões e, a do BB, de R$ 254,6 bilhões.

    O presidente da Caixa ainda destacou que os resultados recordes em maio no crédito agro e no imobiliário reforçam que o banco não está colocando o pé no freio no segmento em que é líder para crescer no financiamento agrícola.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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